O QUE É UMA
POESIA, UM POEMA E UM SONETO?
O que é Poesia?
Parece uma pergunta fácil de ser
respondida, tamanha sua ingenuidade. Como delimitar algo que não tem limites?
Como categorizar a poesia, quando essa ganha diferentes sentidos, atingindo uma
subjetividade que dificilmente poderá ser dimensionada? Responder a esse
questionamento não é tarefa fácil nem mesmo para os mais hábeis artistas e
poetas, que vivem rodeados pela linguagem poética e os múltiplos significados
que dela podem emergir.
Poesia
é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de
forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta
em forma de palavras.
No sentido
figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta
sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira e encanta, que é sublime e
bela.
Existem
determinados elementos formais que caracterizam um texto poético - como por
exemplo, o ritmo, os versos e as estrofes - e que definem a métrica de uma
poesia.
A poesia é a
tradução em palavras do universo desconhecido das emoções, é uma esfera pouco
compreendida, que tenta muitas vezes transmitir significados nas entrelinhas
dos versos. Este edifício constituído pela magia das palavras revestidas de
sonoridades, estruturas rítmicas e visuais, por significações latentes, desvela
a alma humana, dá espaço para que ela expresse suas inquietações e anseios
interiores.
O QUE É UM POEMA?
O poema: Elemento pertencente ao gênero lírico, o poema é um gênero
textual que apresenta características que permitem identificá-lo entre os
demais gêneros: é um texto composto em versos e estrofes, em uma oposição aos
textos compostos em prosa (textos escritos em parágrafos, ou seja, em linhas
longas). Um bom poema geralmente está carregado de poesia, mas há também poemas
que recusam qualquer lirismo. São recursos muito empregados no poema a
musicalidade, a repetição e a linguagem metafórica, essa última responsável por
conferir ao texto maior subjetividade.
Memória
Carlos Drummond de
Andrade
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
muito mais que lindas,
essas ficarão.
A métrica de um poema
Os poemas pulsam e vibram com uma
vitalidade específica, comunicando ao leitor a própria essência da linguagem.
Neles as palavras se combinam compondo sintaxes, ou seja, um quebra-cabeça onde
cada peça se encaixa perfeitamente, mas sempre pode ser combinada de outra
forma, criando e recriando novas possibilidades.
A métrica de um poema consiste na
utilização de recursos literários específicos que distinguem o estilo de um
poeta.
Os versos livres não seguem nenhuma
métrica. O autor tem liberdade para definir o seu próprio ritmo e criar as suas
próprias normas. Esse tipo de poesia é também designado por poesia moderna, na
qual se destacam elementos do modernismo.
A poesia em prosa também dá autonomia ao
autor para compor um texto poético não constituído por versos (desde que haja
harmonia, ritmo e a componente emotiva inspirada pela poesia).
Ao longo dos séculos, a poesia tem sido
usada como forma de expressar os mais variados sentimentos, como o amor,
amizade, tristeza, saudade, etc. Alguns dos poetas mais famosos da língua
portuguesa são: Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Luís de Camões,
Vinicius de Moraes entre outros.
O QUE É UM SONETO?
O soneto:
Considerada a mais longeva forma fixa de poema, o soneto tem origem na Itália,
documentado pela primeira vez na obra do poeta Giacomo da Lentini, na primeira
metade do século III. O soneto segue um molde literário rígido: é composto por
quatro estrofes, sendo as duas primeiras quartetos (estrofes formadas por
quatro versos) e as duas últimas tercetos (estrofes formadas por três versos).
É importante observar também que todos os versos são decassílabos, isto é,
todos possuem dez sílabas poéticas. No Brasil, Olavo Bilac, principal nome do
parnasianismo, e Vinícius de Moraes, um dos principais representantes da poesia
modernista da segunda fase, escreveram dois dos mais famosos sonetos de nossa literatura:
Ouvir estrelas
Olavo Bilac
Olavo Bilac
"Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado
amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para
entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Os Poetas
Os poetas
criam com a matéria-prima da imaginação, extraindo de si todas as
probabilidades latentes, mas ele não se atém apenas à criatividade diante da
página em branco; ele explora todos os mecanismos disponíveis, recorrendo à
riqueza da linguagem, ao universo gramatical, a todas as faces oferecidas pelas
palavras, que são arduamente lapidadas, como uma pedra bruta antes de se
transformar em diamante. Sem disposição para este trabalho exaustivo, o
escritor não logrará sucesso.
O processo de criação de um poema leva em
conta as sonoridades, pulsações e ritmos que o poeta deseja alcançar, a
imagética que ele pretende reproduzir, as significações que devem ser
elaboradas. É como selecionar os mais aproveitáveis entre inúmeros grãos que
serão escolhidos pelo chefe de cozinha e, posteriormente, depurados e
consumidos. Dependendo do momento em que a poesia é gerada, seu autor pode
estar em êxtase, optando inconscientemente por esta ou aquela frase, ou
totalmente consciente de suas escolhas.
O bom poema é inesgotável, oferece sempre
ao leitor novas leituras, diferentes pontos de vista, sentidos os mais
diversos, bem como várias sonoridades e imagens. Os versos podem ser mínimos,
sugerindo amplas significações, muito próprios da estética do Modernismo, ou
longos e extensos. Portanto, alguns primarão por algo sintético, mais
condensado; outros, pela verborragia.
Os versos se apresentam sempre inseridos em
grupos conhecidos como estrofes. Estas podem ser compostas pela mesma métrica
de sílabas poéticas – as homogêneas - ou apresentar medidas distintas – as
heterogêneas. Alguns poemas revelam uma divisão silábica mais formal e
rigorosa, quase matemática, perfeitamente rimada, como os clássicos.
Já os
modernistas optam por uma informalidade maior, adotando os versos livres ou
brancos. É importante ter em mente que as sílabas poéticas não coincidem
necessariamente com as gramaticais, pois o que vale aqui é o som, não o estilo
gráfico da poesia.
A liberdade
dos versos elaborados pelos modernistas não rouba do poema sua sonoridade, a
estrutura rítmica, pulsações e tons que podem ser percebidos claramente ao se
interpretar em voz alta a poesia em questão. Também não se pode dispensar dos
autores modernistas o quesito técnica, pois suas obras foram elaboradas tão arduamente
quanto as produzidas no período clássico.
Sobre as
origens da poesia:
A poesia como uma forma de arte é
anterior à escrita. Os primeiros poemas, datados de antes de Cristo, apenas
foram compostos em forma poética para que sua memorização fosse facilitada,
assim como sua preservação, visto que a transmissão oral nem sempre o fazia de
maneira eficiente. A poesia está entre os primeiros registros de grande parte
das culturas letradas, o que comprova que desde sempre o homem se interessa
pela linguagem voltada para fins estéticos. É na poesia que a palavra
desvincula-se de seus significados habituais e alcança diferentes acepções, em
um jogo inusitado entre significante e significado, apresentando elementos que
subvertem as funções da linguagem e a ela conferem aspectos metafísicos que
transcendem o universo das coisas palpáveis (ou explicáveis).
A poesia e o
gênero textual poema:
A poesia comumente é vinculada ao poema,
contudo, essa relação não é exclusiva, tampouco indissociável. A poesia pode
estar em todas as coisas, até mesmo nos mais corriqueiros dos gestos, nas mais
despretensiosas atitudes. A poesia reside também nas diferentes manifestações
artísticas, e não apenas na literatura: há poesia nas artes plásticas, na
fotografia, na música, no teatro e em tudo aquilo onde se deposita a vontade de
provocar no leitor ou no espectador uma experiência sensorial. Percebê-la é uma
questão íntima e individual, pois o que soa poético para mim pode não
representar nada para o outro. A poesia só existe quando é plenamente
compreendida.
Embora a
maioria dos dicionários defina a poesia como uma composição poética pouco
extensa composta por versos, é equivocado limitar a poesia ao gênero literário
poema. A poesia é comunicação, efetuada por meio de palavras ou não, geralmente
permeada por conteúdos psíquicos, sejam eles de ordem afetiva, sensorial ou
conceitual, sempre repletos de sensorialidade ou sentimentalidade.
A poesia é algo intrigante. Tão antiga quanto à sua
existência, são as dúvidas sobre a sua própria gênese.
Portanto, quem melhor do que os próprios poetas para definir
poesia? Talvez não sejam explicações lógicas nem exatas sobre elas. Porém, são
sentimentos, inquietudes e até misteriosas afirmações sobre um gênero de
escrita que fascina o homem desde muito tempo.
DEFINIÇÕES
"A poesia é o amor realizado do desejo
que permanece como desejo".
Carlos Drummond de Andrade
Ao Amor Antigo
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
"Poesia para mim é vida, sonhos e amor. Escrevo
pelo prazer
de
contradizer e pela felicidade estar só contra todos". Cecília
Meireles
Meu Sonho
(Cecília Meireles)
Parei as águas do meu
sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar…
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar ?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar…
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar ?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
"A
poesia é a união de duas palavras que ninguém poderia supor que se juntariam, e
que formam algo como um mistério". Pablo Neruda
Gosto quando te calas
Pablo Neruda
Gosto quando te calas porque estás como ausente,
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longínquo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
"A poesia é um acontecimento humano e
você pode encontrá-la em qualquer parte, a qualquer hora,
surpreendentemente". Vinicius de Moraes
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
"A poesia é o amor realizado do desejo
que permanece como desejo". Mario Quintana
Os Poemas
Mario Quintana
Os poemas são
pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o
livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…
Se você conseguiu
perceber toda beleza e lirismo presente nas pinturas, nas cantigas folclóricas
e no poema de Mario Quintana, parabéns, você é capaz de sentir a poesia.
Lembre-se de que a poesia só existe quando é plenamente compreendida. Para
compreendê-la, é preciso um bocado
Fontes:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/o-que-poesia.htm
http://www.infoescola.com/literatura/poesia/
Amaral, Emília; Severino, Antônio; Patrocínio, Mauro Ferreira do. Novo Manual Nova Cultural. Nova Cultural e Círculo do Livro, São Paulo, 1996.
Amaral, Emília; Severino, Antônio; Patrocínio, Mauro Ferreira do. Novo Manual Nova Cultural. Nova Cultural e Círculo do Livro, São Paulo, 1996.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/o-que-poesia.htm
http://escolakids.uol.com.br/o-que-e-poesia.htm
Pesquisa e organização da postagem, Profª Lourdes Duarte
Lágrimas de saudade rolam em meu rosto
Como gotas de orvalho que salpicam o chão
São lágrimas que extravasam mágoas
Em ver que toda minha vida passou em vão.
Quem dera não fossem lágrimas de tristeza
Mas carinho como gotinhas douradas de estrelas
Que se misturassem com a sensação de bem estar
Salpicando meu coração de pura beleza.
Vejo toda minha vida passar sobre meus olhos
Com o pensamento envolto em meus medos
Observo as gotas de orvalho depois de uma noite fria
Equilibrando-se entra as folhagens de uma roseira.
Como se me mostrassem como sobreviver
Depois da temporada fria
As gotas de orvalho misturam-se as minhas lágrimas
Dando-me exemplo como jamais alguém me deu.
Observando aquelas gotinhas
Com vida que dura até o sol nascer
Descubro que para ser feliz
Devo usar a dor para lapidar o prazer
E compreender que para ser feliz
Não é preciso ter uma vida perfeita.
Pesquisa e organização da postagem, Profª Lourdes Duarte
LÁGRIMAS E GOTAS DE ORVALHO
( Autora: Profª Lourdes Duarte)
( Autora: Profª Lourdes Duarte)
Lágrimas de saudade rolam em meu rosto
Como gotas de orvalho que salpicam o chão
São lágrimas que extravasam mágoas
Em ver que toda minha vida passou em vão.
Quem dera não fossem lágrimas de tristeza
Mas carinho como gotinhas douradas de estrelas
Que se misturassem com a sensação de bem estar
Salpicando meu coração de pura beleza.
Vejo toda minha vida passar sobre meus olhos
Com o pensamento envolto em meus medos
Observo as gotas de orvalho depois de uma noite fria
Equilibrando-se entra as folhagens de uma roseira.
Como se me mostrassem como sobreviver
Depois da temporada fria
As gotas de orvalho misturam-se as minhas lágrimas
Dando-me exemplo como jamais alguém me deu.
Observando aquelas gotinhas
Com vida que dura até o sol nascer
Descubro que para ser feliz
Devo usar a dor para lapidar o prazer
E compreender que para ser feliz
Não é preciso ter uma vida perfeita.
Uma matéria fantástica postada por vocês, amigas! Dá a dimensão do que é poema e soneto. suas métricas, sílabas, musicalidade e metáforas. Aliás pena que tem gente que usa e abusa das metáforas, acho demais. Poesia tem de ser também entendida por aqueles que a leem. E facilmente interpretada.
ResponderExcluirAplausos a vocês pela matéria tão didática!
Beijo!
Estamos felizes em saber que aprovas querida Taís. Estamos tentando organizar as postagens de forma clara para quem deseja aprender e pesquisar. Obrigada pela visita, volte sempre. Abraços
Excluirfico muito feliz em aprender sempre com vocês !!!
ResponderExcluirgrande abraço e um bom fim de semana !!
:o)
Que bom querida Eliane. Seja sempre bem vinda!
ExcluirA conversa sobre poesia é interminável, porque há sempre novas formas de a definir.
ResponderExcluirGostei do post, é bastante completo e didático, como disse a nossa amiga comum Taís.
Bom fim de semana, amiga Elza.
Beijo.
Verdade amigo! Por isso nada melhor que as definições dos poetas. Grata pela visita, volte sempre, abraços
ExcluirExcelente e elucidativo post,Eliane.
ResponderExcluirMuitas dúvidas sobre esses termos.E ler Vinicius é tudo de bom!
Recebi sua atualização e vim rapidinho ver.
Beijos sabor carinho e uma noite de sábado de paz e alegrias
Donetzka
Obrigada amiga, seja sempre bem vinda! Bjus
ExcluirUm post espetacular, didático e poético, adorei ler.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Obrigada querida, volte sempre, abraços
ExcluirQuerida Elza
ResponderExcluirEu passaria a noite toda nesta rica prosa sobre a poesia numa definição que não encontra finitude pois o poeta usa de recursos ímpares e peculiares para externar em versos os seus sentires, seus desejos, suas súplicas, suas mágoas, seus amores. Enfim o poeta dilapida palavras em prol do lirismo e beleza estética
Uma feliz semana querida Elza
Beijos pra você e pra Lourdes
Obrigada amiga, feliz em saber que gostas do conteúdo. Sinta-se abraçada por nós, receba nossa gratidão pela sua amável visita.
Excluir