O Reino Animal – Resumo
Fonte:
http://planetabiologia.com/o-reino-animal-resumo/
O Reino Animal é sem dúvida fascinante. Também é
conhecido como Reino Animalia ou Reino Metazoa. Possui imensa
diversidade e complexidade de organismos. Contar a história deste Reino é
contar uma boa parte da história natural de nosso planeta. Vamos ver
primeiro uma vídeo-aula e um slide e depois falamos um pouco mais no texto
abaixo.
Agora que você viu a aula teste seu conhecimentos em
um Simulado sobre o Reino Animal
Os animais são seres eucariontes, ou seja, possuem
em suas células um núcleo individualizado, que tem a finalidade de proteger o
DNA. São heterotróficos, isto quer dizer que não são capazes de produzir o
próprio alimento.
No Reino Animal podemos encontrar desde seres microscópicos,
como um ácaro, pequenos crustáceos e nematódeos e até um gigante pesando várias
toneladas como é o caso da baleia azul ou um elefante. Em relação ao
comportamento, seu nicho ecológico, habitats são tão diversos que parece em
algumas vezes que determinados seres não podem estar no mesmo reino. Um exemplo
disso são os poríferos, representados pelas esponjas do mar, que possuem uma
estrutura orgânica extremamente simples, não possuem nem órgãos, nem
tecidos bem definidos e sequer podem se locomover por conta própria. Quando
comparamos com um leão, que possui um organismo altamente complexo com vários
tipos celulares, estes dois animais parecem serem de reinos completamente
distintos. Por isso o Reino Animal é dividido em dois sub reinos, invertebrados
e vertebrados e em diversos filos.
Reino Animal
Características que Distinguem os Animais
O Reino Animalia é definido segundo características comuns a todos os animais: organismos eucariontes, multicelulares, heterotróficos, que obtêm seu alimento por ingestão de nutrientes do meio.
Mesmo dentro de critérios assim tão
amplos, podemos encontrar exceções, em funções de fatores diversos, como
a adaptação de organismos a meios de vida especiais. É o que ocorre,
por exemplo, com alguns endoparasitas que perderam a capacidade de
ingestão de nutrientes, obtendo-os por absorção direta dos líquidos do
corpo dos organismos parasitados. Todos os animais começam seu
desenvolvimento a partir de uma célula-ovo ou zigoto, que surge da
fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Assim, a reprodução sexuada
sempre está presente nos ciclos de vida dos animais. Isso não significa
que a reprodução assexuada não aconteça; ela ocorre e é muito importante
em alguns grupos.
A partir do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário, que passa pelas fases de mórula, blástula e gástrula.
São vários os tipos de desenvolvimento embrionário, mas, apenas para
exemplificação, vamos representar a seguir todas essas fases, desde o
zigoto até a gástrula, considerando o padrão mais fácil para o
entendimento básico de como elas ocorrem.
Alguns animais desenvolvem-se até um
conjunto de células que não chega a formar tecidos verdadeiros, enquanto
a maioria atinge niveis de organização superiores a tecidos, tais como
órgãos e sistemas. É possivel, assim, distinguir dois grandes grupos:
- Parazoa (parazoário; pará = ao lado, zoa = animal): representado pelos Porifera (esponjas), no qual não há a formação de tecidos verdadeiros.
- Eumetazoa (eumetazoários; eu = verdadeiros, metazoário = animal): representados por todos os outros animais que possuem tecido diferenciado.
Dentre os Eumetazoa distinguem-se
dois outros grupos: o dos organismos que não passam do nível de
organização superior a tecidos, do qual fazem parte os cnidários, e o
dos organismos que já apresentam os órgãos em sistemas definidos,
compreendendo a maioria dos Eumetazoa.
O ramo da biologia qe estuda os animais é denominado Zoologia (zoo = animal, logus = estudo).
É muito comum, em Zoologia falar-se em animais invertebrados e animais vertebrados.
Os invertebrados são todos os animais que não possuem vértebras e, consequentemente, coluna vertebral. A
maior parte dos animais é formada pelos invertebrados, caso das
esponjas, medusas, planárias, vermes, minhocas, insetos, siris,
estrelas-do-mar e outros.
O termo invertebrado não tem
nenhum valor taxonômico e não corresponde a grupos como filo, classe,
ordem ou outros; é simplismente um termo vulgar aplicado a todos esses
animais.
Os vertebrados correspondem a todos os animais que possuem vértebras, caso dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Os vertebrados correspondem a um subfilo dentro do filo dos cordados.
Dentre os cordados, existem animais invertebrados, como é o caso do
anfioxo, que vive enterrado na areia, no ambiente marinho.
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Simetria e Locomoção
Animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem formas irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.
Em outros animais, podemos passar
por seus corpos diversos planos verticais de simetria que passam pelo
eixo central longitudinal (como nos tipos de esponjas que crescem com a
forma aproximada de vaso, nos cnidários e na maioria dos equinodermos,
por exemplo); cada plano permite a separação do animal em metades
equivalentes. São os chamados simétricos radiais,
em geral animais cilíndricos ou em forma de sino. Os animais simétricos
radiais, em sua maioria, são fixos ao substrato (esponjas adultas,
pólipos de cnidários etc.), ou movem-se com lentidão (medusas, estrelas e
ouriços-do-mar etc.).
No entanto, a simetria predomina no reino animal é a bilateral.
Os animais bilaterais possuem lados esquerdo e direito, faces ventral e
dorsal e extremidades anterior e posterior. A extremidade anterior é
aquela em que fica localizada a cabeça, que contém o centro de comando
nervoso.
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A extremidade posterior é aquela em que, na maioria das vezes, situa-se o ânus e os orifícios reprodutores.
Nesse tipo de simetria existe um plano sagital
que divide o animal em duas metades equivalentes. De modo geral, a
simetria bilateral é relacionada ao modo de vida de "ir em busca" do
alimento de uma forma mais dirigida.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/
Organização profª Lourdes Duarte.
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