NOSSO PLANETA TERRA E SEUS MOVIMENTOS
O planeta Terra é um sistema formado por
milhões de organismo vivos, que possui um detalhado processo para a
manutenção da vida. A existência da vida é uma das características que a
diferencia de outros planetas do sistema solar, sendo o terceiro mais
próximo do Sol, dos oito planetas que o compõem.
A
área do conhecimento responsável pelo estudo da Terra, bem como, sua
origem, evolução, funcionamento e também das formas de preservação dos
habitats naturais, é a Geologia.
Distância Média do Sol: 149.600.000 km
Translação: 365,2564 dias
Rotação: 23,9345 horas
Temperatura Média: 15 ºC
Diâmetro: 12.756 km
Satélite Natural: Lua
Sistema Solar
O sistema solar é formado por todos os corpos celestes que
giram em torno do sol (asteroides, cometas e planetas). O Sol é a estrela
principal e é ela que fornece luz e calor para os planetas. Mercúrio, Vênus,
Terra e Marte são aqueles com maior proximidade com o astro. São formados
semelhantemente por uma camada sólida e rochosa e por isso, entram no grupo de
planetas conhecida como telúricos. Os mais distantes são Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno, chamados de gigantes gasosos. Existem também, os planetas
anões, que estão perto do centro do sistema solar, são eles: Ceres, Plutão,
Haumea, Makemake e Éris.
Origem do Universo
O surgimento do planeta, assim como do Universo, ocorreu há
bilhões de anos. A hipótese mais aceita sobre a origem do Universo é a da
Grande Explosão, conhecida como Teoria do Big Bang, que afirma que ele surgiu
por meio de uma explosão cósmica, entre 13 e 14 bilhões de anos. Assim, através
disso, ele se dividiu e formou estrelas e galáxias. Depois, deu origem ao planeta
Terra.
Idade da Terra Através de rochas radioativas, que possuem
vestígios de elementos radioativos que se solidificaram em um determinado
período, localizadas na crosta terrestre, é possível descobrir a idade do
planeta Terra. Os cálculos são feitos baseados nisso e com a descoberta das
meias-vidas dos elementos pode-se encontrar o intervalo de tempo. Mas, para que
o cálculo seja real, a amostra não pode estar contaminada com elementos
radioativos estranhos.
Origem da Vida
Quando se fala sobre origem da vida surgem diversas perguntas
sobre como ocorreu esse processo. Afinal, de onde viemos? Existem hipóteses
para a resposta dessa pergunta, tanto científicas, quanto filosóficas ou
religiosas. Uma delas é a Teoria da Panspermia Cósmica, que a vida no planeta
teria surgido por meio de substâncias ou seres vivos.
Camadas da Terra
A Terra tem várias camadas internas. A crosta é a camada
mais externa e onde vivemos. Ela, junto a uma camada acima do manto, é chamado
de Litosfera, que é totalmente sólida. Abaixo existe o manto, uma camada
composta de silício, ferro e magnésio. O mais interno é o núcleo, que tem uma
parte líquida e outra sólida, mesmo estando à altíssimas temperaturas.
Biosfera
A Biosfera é formada por toda a parte da vida presente no
planeta Terra, tanto animal, quanto a vegetal. É nela que existe o solo, o ar,
a luz, os alimentos, os seres vivos e todos os elementos importantes para a
existência da vida. Além dela, existe a atmosfera, a litosfera e a hidrosfera.
Atmosfera Terrestre
A Terra possui uma característica importante para que haja
vida em seu interior: a existência de atmosfera. Ela é constituída por outras
camadas que vão desde a superfície da terra até a parte mais externa do
planeta. É composta por vários gases, sendo o nitrogênio, o oxigênio e o
argônio os três principais. Ela serve para vários fins, dentre eles, proteger a
Terra dos raios ultravioleta e prover oxigênio para a respiração dos seres
vivos.
Estudo confirma que rotação do núcleo da Terra não é
constante
Através de um novo método, pesquisadores australianos
confirmaram que a velocidade de rotação do núcleo da Terra é bastante
irregular, com acelerações repentinas registradas em intervalos de tempo
pequenos e em dessincronia com as camadas externas.
De acordo com o trabalho publicado, entre os anos de 1970 e
1990 o núcleo girou mais rapidamente até desacelerar na década de 1980.
"Esta é a primeira evidência experimental sobre as
diferentes velocidades do núcleo em relação ao manto", disse o autor do
estudo Hrvoje Tkalcic, ligado à Universidade Nacional Australiana. Segundo o
cientista, a aceleração mais notável provavelmente ocorreu nos últimos anos,
mas serão precisas mais observações para confirmar essa hipótese.
Em 1692, o astrônomo Edmund Halley (descobridor do cometa
Halley) já havia levantado a possibilidade de que as camadas externas da Terra
giravam em velocidades diferentes, mas somente com os avanços da sismologia a
partir do início do século 20 é que os primeiros estudos sobre o núcleo do
planeta começaram a ser feitos.
Velocidade Inconstante
Em 2011, um trabalho realizado por geofísicos da Universidade de Cambridge e publicado no periódico Nature mostrou que o núcleo da Terra girava mais devagar do que se pensava e que essa variação fazia a posição angular do núcleo atrasar um grau a cada milhão de anos. Com o novo estudo, fica evidente que essa diminuição na rotação verificada pelo grupo de Cambridge não é constante e que a velocidade pode sofrer acelerações.
Para o estudo, os pesquisadores australianos utilizaram um
método diferente do trabalho anterior (baseado em ondas sísmicas) e realizaram
um levantamento estatístico dos registros de terremotos duplos ocorridos nos
últimos 50 anos. Esses tremores, segundo a metodologia empregada são terremotos
duplos de magnitude quase idêntica que podem ser registrados em um período que
varia entre duas semanas a 40 anos, mas que se diferenciam das réplicas.
Segundo Tkalcic, foi interessante constatar que esses
tremores duplos se assemelham com uma diferença de 10, 20 ou 30 anos. Para o
pesquisador, cada par de tremores tem uma leve diferença que - segundo ele -
está ligada à velocidade de rotação do núcleo. "Foi com base nessa
diferença que pudemos reconstruir a história de como o núcleo girou nos últimos
50 anos".
Tkalcic não especula sobre a possibilidade desse novo método
poder ajudar na previsão dos terremotos, mas diz acreditar que poderá colaborar
no entendimento de como o núcleo gera o complexo campo magnético da Terra.
Arte: Representação do interior da Terra, onde vemos o núcleo e o manto. Segundo estudo, a diferença média de rotação entre as duas camadas foi estimada entre 0.25 e 0.48 grau por ano. Crédito: Apolo11.com.
TEMPERATURAS E DA SUPERFÍCIE DO MAR (animação)
O movimento de rotação da Terra - é o movimento
giratório queo planeta Terra realiza em volta de um eixo imaginário, no sentido
contrário aos ponteiros do relógio (ou anti-horário ou ainda sentido direto)
para um referencial observando o planeta do espaço, sobre o pólo Norte. Podes
observar esse movimento na figura ao lado.
O período de rotação, ou seja, o tempo que a Terra demora a
executar uma volta completa sobre si mesma, corresponde à duração de um dia e é
de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos. (23h56m04,09). É usual
aproximar este valor às vinte e quatro horas.
Este movimento da Terra em volta do seu eixo imaginário tem
as suas consequências.
A sucessão dos dias e das noites (se a Terra não girasse,
era sempre de dia, na parte virada para o Sol, e sempre de noite, na parte
escura).
O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em
nascer e pôr do Sol, observando o seu movimento ao longo do dia - movimento
este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema Solar e a Terra
é que roda).
O movimento aparente das estrelas, durante a noite (pela
mesma razão acima).
A variação da obliquidade dos raios solares, num mesmo
lugar, ao longo do dia (ao longo do dia, os raios solares apresentam diferentes
inclinações, em relação à superfície da Terra).
O movimento de translação - Para além de rodar
sobre si própria, o planeta Terra descreve um movimento de translação em torno
do Sol, no sentido direto (ou contrário aos ponteiros do relógio). O período de
translação, ou seja, o tempo que a Terra demora a dar uma volta completa ao
Sol, é de um ano, ou seja 365 dias e seis horas (365,24 dias). Assim, um ano
não bissexto tem um défice de 6 horas e 4 minutos em relação ao movimento real
de translação. Este défice, ao fim de 4 anos de "acumulação", origina
24 horas (6h*4anos=24h) e é "compensado" com um ano bissexto (onde se
acrescenta mais um dia). Isto para, "acertar" o nosso calendário com
o movimento de translação da Terra.
Este movimento encontra-se esquematizado, na figura
apresentada em baixo.
Movimento de translação do planeta Terra
O movimento de translação do planeta Terra e a inclinação do
seu eixo imaginário também têm consequências:
As estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
A desigualdade dos dias e das noites (O facto de, em algumas
alturas do ano, os dias serem muito grandes, e as noites pequenas, e
vice-versa).
créditos - imagens WIKIPÉDIA
Países: 268 nações
População: Superior a 7 bilhões Renda per capita: US$ 8.200 Crescimento populacional: 1.14% Alfabetização: 77% Religiões: Cristianismo =32.71%
Islamismo =19.67%
Hinduísmo = 13.28%
Budismo =5.84%
Judaísmo =0.23%
Outras relig=13.05%
não religiosos =12.43%
Ateísmo =2.41%
|
|
Altitude das montanhas
|
Rios
mais extensos
|
|
|
Maiores desertos
|
Tempo e Clima
|
|
|
Os continentes
|
|
Cidades mais populosas
|
Línguas
mais faladas
|
|
|
Todos os direitos reservados
Da perspectiva de que nós estamos na Terra, nosso planeta
parece ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do espaço,
astronautas freqüentemente têm a impressão de que a Terra é pequena, e tem uma
fina e frágil camada de atmosfera. Para um viajante do espaço, as
características que distingüem a Terra são as águas azuis, as massas de terra
verdes e marrons, e o conjunto de nuvens brancas contra um fundo negro.
Muitos sonham em viajar pelo espaço e ver as maravilhas do
universo. Na realidade, todos nós somos viajantes espaciais. Nossa espaçonave é
o planeta Terra, viajando a uma velocidade de 108.000 quilômetros (67.000
milhas) por hora.
A Terra é o terceiro planeta do Sol, a uma distância de 150
milhões de quilômetros (93,2 milhões de milhas). Leva 365,256 dias para a Terra
girar em torno do Sol e 23.9345 horas para a Terra efetuar uma rotação
completa. Ela tem um diâmetro de 12.756 quilômetros (7.973 milhas), apenas
poucas centenas de quilômetros maior que o de Vênus. Nossa atmosfera é composta
por 78 porcento de nitrogênio, 21 porcento de oxigênio, e 1 porcento de outros
componentes.
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no
sistema solar. O núcleo de nosso planeta, de níquel-ferro derretido girando
rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos
protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras
estrelas. A atmosfera da Terra nos protege dos meteoros, cuja maioria queima-se
antes de poder atingir a superfície.
De nossas viagens pelo espaço, temos aprendido muito sobre
nosso próprio planeta. O primeiro satélite Norte-americano, Explorer 1,
descobriu uma intensa zona de radiação, agora chamada de cinturão de radiação
de Van Allen. Este cinturão é formado por uma camada de partículas carregadas
que são capturadas pelo campo magnético da Terra em uma região, de formato
toroidal, em volta do equador. Outras descobertas feitas por satélites mostram
que o campo magnético de nosso planeta é distorcido, tendo uma forma de gota de
lágrima, devido ao vento solar. Também sabemos agora que nossa fina atmosfera
superior, a qual acreditava-se ser calma e sem incidentes, ferve de atividade
-- expandindo-se de dia e contraindo-se à noite. A atmosfera superior, afetada
pelas mudanças na atividade solar, contribui para o clima e meteorologia na
Terra.
Além de afetar a meteorologia da Terra, a atividade solar
causa um dramático fenômeno visual em nossa atmosfera. Quando as partículas
carregadas do vento solar são capturadas pelo campo magnético da Terra, elas
colidem com as moléculas de ar de nossa atmosfera acima dos pólos magnéticos do
planeta. Estas moléculas de ar tornam-se então incandescentes e são assim
conhecidas como auroras ou luzes do norte
e do sul.
Conteúdos e imagens do site:http://luisdasilva76.no.comunidades.net/nosso-planeta
Complemento da postagem : http://planeta-terra.info/
Nenhum comentário:
Postar um comentário