ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO
Absolutismo
História do Mercantilismo, Absolutismo Monárquico, teóricos do Absolutismo,
Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, história da Inglaterra, Antigo Regime, monarquia absolutista
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
Características
No final da
Idade média (séculos XIV e XV), ocorreu
uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial
ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de
organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e
financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente,
unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.
Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.
Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.
Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de
alguns reis deste período :
Henrique VIII
- Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
Elizabeth I
- Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
Luis XIV -
Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
Fernando e
Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do
Absolutismo
Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
Jacques
Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na
Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O
Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as ideias
deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para
conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a
violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : "
Os fins justificam os meios."
Thomas
Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia
a ideia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de
um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Mercantilismo:
a prática econômica do absolutismo
Podemos
definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante
o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na
economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo
possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto
maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio,
poder e respeito internacional. Podemos citar como principais
características do sistema econômico mercantilista: Metalismo,
Industrialização, PROTCIONISMO Alfandegário,Pacto
colonial , Balança Comercial Favoráveis.
Fonte: http://www.suapesquisa.com
Fonte: http://www.suapesquisa.com
O
Mercantilismo
Consequência da ampliação de horizontes econômicos propiciada pelos descobrimentos marítimos
do século XVI, o mercantilismo, apesar de apresentar variantes de país para
país, esteve sempre associado ao projeto de um estado monárquico poderoso,
capaz de se impor entre as nações européias.
Mercantilismo
é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o
fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle
governamental da economia e da expansão comercial. Os principais promotores do
mercantilismo, como Thomas Mun na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert na França
e Antonio Serra na Itália, nunca empregaram esse termo. Sua divulgação coube ao
maior crítico do sistema, o escocês Adam Smith, em The Wealth of Nations (1776;
A riqueza das nações).
Para a
consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser
relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em
nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao
fortalecimento do poder nacional. A teoria foi exposta de maneira dispersa em
numerosos folhetos, meio de comunicação então preferido pelos preconizadores de
uma doutrina.
Programa da
política mercantilista. Alcançar a abundância de moeda era, efetivamente, um
dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, segundo estes, a força do
estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de
minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, caso não as
tivesse, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da
balança comercial -- ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das
importações.
Para obter
uma produção suficiente, deviam ser utilizados hábil e eficazmente todos os
recursos produtivos do país, em especial o fator trabalho. Toda nação forte
precisava possuir uma grande população que fornecesse trabalhadores e soldados,
e ao mesmo tempo o mercado correspondente. As possessões coloniais deveriam
fornecer metais preciosos e matérias-primas para alimentar a manufatura
nacional, ao mesmo tempo em que constituíssem mercados consumidores dos produtos
manufaturados da metrópole. Proibiam-se as atividades manufatureiras nas
colônias, e o comércio, em regime de monopólio, era reservado à metrópole.
Em
território nacional, o mercantilismo preconizou o desaparecimento das
alfândegas interiores, a supressão ou redução dos entraves à produção forçados
pelas corporações de ofício, o emprego de sistemas de contabilidade e
acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a troca de
funcionários corruptos ou negligentes por outros honestos e competentes, a
criação de uma fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem
a importação de bens improdutivos e de grande valor.
Avaliação do
mercantilismo. A crítica mais abrangente do mercantilismo foi movida por Adam
Smith, que denunciou a falsa identificação, feita por muitos teóricos dessa
corrente econômica, entre dinheiro e riqueza. Com efeito, o forte protecionismo
alfandegário e comercial, e a subordinação da economia das colônias à da
metrópole, não tinham como fim último o desenvolvimento da manufatura nacional
mas, como foi assinalado, a maior acumulação possível de metais nobres.
A economia
clássica posterior, cujo principal representante foi Smith, preconizou, ao
contrário, a livre atividade comercial e manufatureira em qualquer território
-- colônia ou metrópole --, já que, segundo seus princípios, a riqueza não se
identificava com o simples acúmulo de reservas monetárias, mas com a própria
produção de bens. No século XX, porém, o economista britânico John Maynard
Keynes retomou formulações do mercantilismo e afirmou a existência de
similitudes entre sua própria teoria do processo econômico e a teoria
mercantilista.
Independentemente
das diversas análises econômicas a que foi submetido, o mercantilismo foi o
instrumento que assegurou as condições econômicas e financeiras necessárias a
garantir a expansão dos estados absolutistas europeus. Entre os representantes
do mercantilismo distinguiu-se o francês Jean-Baptiste Colbert, ministro da
Fazenda de Luís XIV, de tal importância que seu nome serviu para se cunhar o
termo por que é conhecida a variante francesa do mercantilismo, o colbertismo.
Na
Grã-Bretanha, além de Thomas Mun, sustentaram a mesma orientação James Steuart
e Josiah Child, assim como na França Jean Bodin e Antoine de Montchrestien. Em
Portugal, as primeiras reformas do marquês de Pombal revelam sua filiação à
teoria mercantilista.
Fonte: http://www.economiabr.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário