Minorias Sociais Excluídas da Sociedade
As minorias sociais são as coletividades que sofrem
processos de estigmatização e discriminação, resultando em diversas formas de
desigualdade ou exclusão sociais, mesmo quando constituem a maioria numérica de
determinada população.
Exemplos incluem negros, indígenas, imigrantes, mulheres, homossexuais, trabalhadores do sexo, idosos, moradores de vilas (ou favelas), portadores de deficiências, obesos, pessoas com certas doenças, moradores de rua e ex-presidiários. Reconhecendo que as minorias só existem porque são estigmatizados e inferiorizados por outros, esta linha as aborda relacional e processualmente, focalizando os processos de discriminação efetuados por grupos dominantes, as consequências desta discriminação e os processos de resistência individual e coletiva.
A linha se interessa igualmente em como as várias formas de discriminação se combinam entre si e com a classe social.
Exemplos incluem negros, indígenas, imigrantes, mulheres, homossexuais, trabalhadores do sexo, idosos, moradores de vilas (ou favelas), portadores de deficiências, obesos, pessoas com certas doenças, moradores de rua e ex-presidiários. Reconhecendo que as minorias só existem porque são estigmatizados e inferiorizados por outros, esta linha as aborda relacional e processualmente, focalizando os processos de discriminação efetuados por grupos dominantes, as consequências desta discriminação e os processos de resistência individual e coletiva.
A linha se interessa igualmente em como as várias formas de discriminação se combinam entre si e com a classe social.
Minorias são grupos marginalizados dentro de uma
sociedade devido aos aspectos econômicos, sociais, culturais, físicos ou
religiosos.
No século XX, o caso mais conhecido de perseguição a minoria ocorreu na Alemanha na época em que Adolf Hitler assumiu o poder. Neste período, o partido nazista encarcerou e exterminou milhões de judeus com a justificativa de que eles não faziam parte da superioridade biológica e racial ariana. Entre outros grupos, os nazistas perseguiram comunistas e ciganos, o que configura a reação contra minorias de cunho não apenas religioso, mas ideológico e social.
No século XX, o caso mais conhecido de perseguição a minoria ocorreu na Alemanha na época em que Adolf Hitler assumiu o poder. Neste período, o partido nazista encarcerou e exterminou milhões de judeus com a justificativa de que eles não faziam parte da superioridade biológica e racial ariana. Entre outros grupos, os nazistas perseguiram comunistas e ciganos, o que configura a reação contra minorias de cunho não apenas religioso, mas ideológico e social.
Porém, o termo não deve ser associado a grupos em menor
número em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os
demais, independentemente da quantidade numérica. Ao longo da história,
diversos acordos e tratados tiveram o objetivo de resolver a questão dos grupos
minoritários. Durante o século XVI, a Paz de Augsburgo reivindicou os
direitos das minorias no que se refere à prática livre dos cultos religiosos
que não fossem oficiais nos países.
No período após as duas grandes guerras mundiais, que
evidenciaram a extrema violência contra as minorias, estimulada pelo
nacionalismo, foram estabelecidos tratados de proteção aos grupos minoritários.
Por meio da Liga das Nações, fundada no ano de 1919, poderia haver
intervenções caso alguma minoria fosse novamente perseguida.
Com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU),
em 1945, a questão foi novamente levantada. Porém, não aparece na Declaração
dos Direitos do Homem. Outra medida tomada neste aspecto foi a Carta de
Paris, de 1990. Neste documento foi apontada a necessidade de proteção à
identidade religiosa, linguística, cultural e étnica das minorias. Dois anos
depois, houve a criação de uma das entidades mais importantes para a questão
das minorias: o Alto Comissariado para as Minorias Nacionais, que apresentou
uma Declaração mais direta e urgente sobre a situação destes grupos.
Estudadas por profissionais de diversas áreas do
conhecimento, as novas minorias foram definidas nos séculos XX e XXI.
Neste grupo, encontram-se os homossexuais, idosos, imigrantes e pessoas que não
possuem domicílio fixo. No caso dos homossexuais, são publicamente apontados
por sua diferenciação ainda hoje. Já os imigrantes, em muitos países, são
considerados parasitas. Entre os principais direitos clamados por estas
minorias estão o tratamento igualitário, autonomia e independência completa.
O termo “minorias” é usado de forma genérica para fazer
referência a grupos sociais específicos que são entendidos como integrantes de
uma menor parte da população, sendo diferenciados por suas características
étnicas, religiosas, cor de pele, país de origem, situação econômica, entre
outros. As minorias estão geralmente associadas a condições sociais mais
frágeis.
Um exemplo claro disso são os indígenas, que permanecem em situações de risco no confronto com grileiros, madeireiros ilegais ou fazendeiros que desmatam florestas ilegalmente.
Um exemplo claro disso são os indígenas, que permanecem em situações de risco no confronto com grileiros, madeireiros ilegais ou fazendeiros que desmatam florestas ilegalmente.
A precária representação institucional é o principal
problema que afeta os grupos minoritários. O sistema representativo instituído
em nosso país favorece os grandes grupos, que se organizam para conseguir dar poder
a um representante político que atenda às suas necessidades imediatas. Diante
desse sistema, as minorias acabam sendo representadas de forma secundária ou de
forma alguma.
É pertinente, entretanto, ressaltarmos que não são todas as
minorias que sofrem com o problema de representatividade. As minorias
elitizadas, ou os grupos da elite organizada, como é o caso dos mais ricos,
conseguem realizar articulações políticas para obter o que desejam por meio do
poder monetário e da influência que possuem.
Diante de todo esse panorama, é de suma importância
salientar que, no âmbito da democracia e do sistema representativo,
não é correto pensar que apenas os grupos majoritários devam ter suas
vontades e necessidades atendidas. Essa ideia de que a democracia
configura-se como uma “tirania da maioria¹” deve ser prontamente
corrigida. Uma sociedade, para ser verdadeiramente democrática, deve
amparar a todos os cidadãos que fazem parte do meio social. Para tanto, é
necessário que ferramentas institucionais sejam criadas para que a
representatividade seja garantida aos grupos minoritários, de modo que assim
consigam dar voz às suas necessidades.
Há ainda o problema da desigualdade social que está atrelado
à realidade da grande maioria dos grupos minoritários, uma vez que possuem
menor representabilidade e encontram-se em situações sociais precarizadas. Além
disso, há ainda o grande preconceito por parte do senso comum, que passa a
criminalizar os movimentos que surgem em busca de melhorias da qualidade de
vida das minorias.
Alguns exemplos são o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que lutam pela obtenção de moradia e pela reforma agrária, mas são hostilizados e criminalizados pela grande maioria da população.
Alguns exemplos são o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que lutam pela obtenção de moradia e pela reforma agrária, mas são hostilizados e criminalizados pela grande maioria da população.
Apesar do esforço governamental, ainda existem sérios
problemas referentes ao atendimento das necessidades básicas dos grupos
minoritários. Peguemos como exemplo os deficientes físicos, que sofrem com
sérios problemas de mobilidade urbana em cidades sem calçadas e rampas ou com
estrutura de locomoção precária.
É partir disso que surgem os movimentos sociais, que se configuram como uma ferramenta daqueles que fazem parte de grupos minoritários e que não se sentem suficientemente representados no meio institucional.
É partir disso que surgem os movimentos sociais, que se configuram como uma ferramenta daqueles que fazem parte de grupos minoritários e que não se sentem suficientemente representados no meio institucional.
Minorias Sociais Excluídas da Sociedade
As minorias
sociais são as coletividades que sofrem processos de estigmatização e
discriminação, resultando em diversas formas de desigualdade ou exclusão
sociais, mesmo quando constituem a maioria numérica de determinada população.
Exemplos incluem negros, indígenas, imigrantes, mulheres, homossexuais,
trabalhadores do sexo, idosos, moradores de vilas (ou favelas), portadores de
deficiências, obesos, pessoas com certas doenças, moradores de rua e
ex-presidiários. Reconhecendo que as minorias só existem porque são
estigmatizados e inferiorizados por outros, esta linha as aborda relacional e
processualmente, focalizando os processos de discriminação efetuados por grupos
dominantes, as consequências desta discriminação e os processos de resistência
individual e coletiva. A linha se interessa igualmente em como as várias formas
de discriminação se combinam entre si e com a classe social.
Um dos fatores principais para o aumento das Minorias no
Brasil é o capitalismo, que segundo Marx, ao se renovar e se expandir na via do
progresso, o regime capitalista cria condições próprias para o seu
fortalecimento e, ao mesmo tempo, para a sua queda. Mas o que acontece é
cada vez mais o seu fortalecimento, onde eles são visam os lucros, a
acumulação de capital.
Segundo Durkheim, a principal característica do fato
social é a sua generalidade, ou seja,a grande maioria. Mas maioria ou
minoria dependem da força que cada uma vai exercer ou os meios de
pressão, que vai determinar se as demandas sociais são majoritárias ou
minoritárias. Portanto no caso dos mendigos que são minorias em relação a
grande parcela da população, que tem moradia, mas é um reflexo de uma
minoria rica. Conforme Malthus e Ricardo afirmaram que o desenvolvimento do
capitalismo industrial alcançaria um nível em que os recursos mundiais estariam
esgotados, e as populações seriam assolados pela fome. Então vai chegar um hora
que a Minoria, vai se torna maioria com muitos necessitados em todo o mundo.
Nós culpamos muito o estado pela situação atual, mas a culpa
não é so do estado, podemos notar nas revoluções nacionalistas. principalmente
na Alemanha e Itália(1871) o estado passou a ser responsável por toda a
economia nacional, planejada e dirigida, então a pobreza da nação deixou, desde
então, de ser vista como consequência das relações desiguais entre os homens
para ser percebida como fruto de mau planejamento e má administração da vida
econômica nacional.
O governo ajudar , foram criadas tantos programas no
Brasil que servem pra amenizar os problemas econômicos, como os programas :
Bolsa Família, Minha casa Minha vida, Luz para Todos etc. Onde no caso do Bolsa
Família que a renda gira em torno da quantidades de filhos de até 17 anos, são
16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70.00
mensais, o programa atende 13 milhões de brasileiros.
Muitas dessas familias tem mais filhos pra aumentar a renda,
alguns trabalhar com produtos recicláveis que é uma forma de aumentar a renda
também, participando de cooperativas ou individualmente, segundo a Ciclosoft
2012, são 27 milhões de cidadãos trabalhando com coleta seletiva. Alguns
mendigos trabalham com coleta seletiva, na capital Bahiana se dissemina muito
os catadores de latinhas, onde podemos ver principalmente em festas de grandes
multidões, como no carnaval.
A Medida que eles se auto discriminam, se sentem coitados. É
um problema cultural também.
Eduardo Oliveira Santos
Exercícios
Questões - Enem
Na regulação de matérias culturalmente delicadas, como, por
exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das
Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo,
quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo,
a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de
normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada — em tudo isso
reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura
majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente
repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente
a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido
pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria.
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria
política. São Paulo: Loyola, 2002.
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como
exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida
em que se alcança
-
Aa secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
-
Ba reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.
-
Ca coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
-
Da autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional.
-
Eo desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada.
resolução
Segundo o texto do filósofo e sociólogo alemão
Jurgen Habermas, a sociedade democrática contemporânea foi moldada
historicamente por culturas dominantes que estabeleceram um padrão cultural em
detrimento de minorias desprezadas. Todavia, essas minorias encontram amparo no
modelo democrático ao obter espaço para a coexistência e na possibilidade de
exposição de seus argumentos, estando cientes de que em uma sociedade
democrática se acata a proposta escolhida pela maioria.
RESPOSTA CORRETA:
C
a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade
de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de
que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
CAULOS. Disponível em: www.caulos.com. Acesso em 24 set. 2011. (Foto: Reprodução)
O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em oposição às outras e representa a
-
Aa opressão das minorias sociais.
-
Bcarência de recursos tecnológicos.
-
Cfalta de liberdade de expressão.
-
Ddefesa da qualificação profissional.
-
Ereação ao controle do pensamento coletivo.
resolução
No cartum
apresentado, todos os homens estão representados por bonecos de corda
que andam para a mesma direção (como se estivessem sem escolha), exceto
um. Este único diferente, além de apresentar uma cor distinta, não tem
corda nas costas para controlá-lo e segue em outra direção (o que nos
induz a pensar que foi responsável pela escolha de seu próprio caminho).
RESPOSTA CORRETA:
E
reação ao controle do pensamento coletivo.
Referências:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
BOBBIO,
Norberto; MATEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 11ª
edição. Trad. Carmen C. Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís
Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini). Editora UNB, 1998.
ARENDT,
Hannah. Compreender: Formação, Exílio e totalitarismo. Trad. Denise Bottmann.
São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
http://www.ebah.com.br/content/
https://mendigossa.wordpress.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário