ESCOLA DE REFERÊNCIA EM ENSINO MÉDIO DR. MOTA SILVEIRA
DISCIPLINA : MATEMÁTICA
Grupo de Estudo MALBA TAHAN- GEMAT
História da
Matemática
A história da
matemática se originou com descobertas matemáticas e continua através da
evolução ao longo dos séculos de seus métodos e notações matemáticas cuja
utilização é uma continuação no tempo.
Um aspecto importante da matemática é que ele desenvolveu
de forma independente em culturas completamente diferentes que eles vieram para
os mesmos resultados. Muitas vezes, um contato ou uma influência mútua entre
povos diferentes, levou à introdução de novas ideias e avanço do conhecimento
matemático, às vezes, em vez disso viu uma inversão súbita da cultura
matemática entre alguns povos. A matemática moderna em vez teve acesso a
contribuições de pessoas de todos os países.
A atividade desenvolvida por matemáticos modernos é muito
diferente da dos primeiros matemáticos de civilizações antigas. Inicialmente
matemática foi baseada no conceito de número, o conceito desenvolvido na
pré-história. Matemática foi um das primeiras disciplinas a desenvolver. Evidência
arqueológica mostra o conhecimento rudimentar de alguns conceitos matemáticos
muito antes da invenção da escrita.
Toda cultura na Terra desenvolveu um pouco de matemática.
Em alguns casos, essa matemática se espalhou a partir de uma cultura para
outra. Agora há uma matemática internacionais predominantes, e esta matemática
tem uma história. Ela tem raízes no antigo Egito e na Babilônia, em seguida,
cresceu rapidamente na Grécia antiga. Matemática escritos em grego antigo foi
traduzido para o árabe. Sobre o mesmo tempo um pouco de matemática da Índia foi
traduzido para o árabe. Mais tarde um pouco dessa matemática foi traduzido para
o latim e se tornou a matemática da Europa Ocidental. Durante um período de
várias centenas de anos, tornou-se a matemática do mundo.
Há outros lugares no mundo que se desenvolveram a
matemática significativa, como a China, sul da Índia, e no Japão, e eles são
interessantes para estudar, mas a matemática de outras regiões não tiveram
muita influência sobre atuais matemática internacionais. Não é, evidentemente,
muito de matemática sendo feito estas e outras regiões, mas não é a matemática
tradicional das regiões, mas matemática internacionais.
De longe, o desenvolvimento mais significativo na
matemática foi dando-lhe fundamentos lógicos firmes. Isso ocorreu na Grécia
antiga, nos séculos anteriores Euclides. Veja Elementos de Euclides .
Fundamentos lógicos dar matemática mais do que apenas a certeza, eles são uma
ferramenta para investigar o desconhecido.
Por volta do século 20 à beira do desconhecido que havia
recuado para onde somente alguns poderiam ver. Um deles foi David Hilbert, um
matemático de liderança da virada do século. Em 1900, ele se dirigiu ao
Congresso Internacional de Matemáticos, em Paris, e descreveu 23 importantes
problemas matemáticos.
A história da matemática é uma área de estudo
dedicada à investigação sobre a origem das descobertas da matemática e,
em uma menor extensão, à investigação dos métodos matemáticos e aos registros
ou notações matemáticas do passado.
Anteriormente à modernidade e à expansão mundial
do conhecimento, os exemplos escritos de novos progressos matemáticos
tornaram-se conhecidos em apenas poucas localidades. Os textos matemáticos mais
arcaicos disponíveis que nos são conhecidos são o Plimpton (matemática
babilônica, cerca de 1900 a.C.)o Papiro Matemático de Rhind (matemática
egípcia, cerca de 2000-1800 a.C.) e o Papiro Matemático de Moscou (matemática
egípcia, cerca de 1890 a.C.). Todos estes textos versam sobre o então
chamado Teorema de Pitágoras, que parece ser o progresso matemático mais
amplamente difundido depois da aritmética básica e da geometria.
A contribuição greco-helênica refinou
grandiosamente os métodos (especialmente através da introdução do raciocínio
dedutivo e do rigor matemático em provas) e expandiu o tema
da matemática, isto é, aquilo de que ela trata. O estudo da matemática
como um tópico em si mesmo começa no século VI a.C. com os pitagóricos, os
quais cunharam o termo "matemática" a partir do termo μάθημα (mathema)
do grego antigo, significando, então, "tema do esclarecimento".A
matemática chinesa fez contribuições já muito cedo, incluindo o sistema de
notação posicional.O sistema númerico indo-arábico e as regras para o
uso de suas operações, atualmente em uso no mundo todo, foi provavelmente
desenvolvido em torno do ano 1000 d.C. na Índia e transmitido
ao Ocidente através da matemática islâmica. A matemática
islâmica, por sua vez, desenvolveu e expandiu a matemática conhecida destas
civilizações. Muitos textos gregos e árabes sobre matemática foram então
traduzidos ao latim, o que contribuiu com o desenvolvimento da matemática na
Europa medieval.
Dos tempos antigos à Idade Média, a eclosão da
criatividade matemática foi frequentemente seguida por séculos de estagnação.
Começando no Renascimento, no século XVI, novos progressos da
matemática, interagindo com as novas descobertas científicas, foram realizados
de forma crescente, continuando assim até os dias de hoje.
Matemática na pré-história
A origem do pensamento matemático jaz nos conceitos
de número, magnitude e forma. Estudos modernos da cognição
animal mostraram que tais conceitos não são unicamente humanos. Eles
teriam sido parte da vida cotidiana de sociedades de indivíduos
caçadores-coletores. Ademais, que o conceito de número tenha se desenvolvido
paulatinamente ao longo do tempo, isto fica evidente com o fato de que algumas
línguas atuais preservam a distinção entre "um", "dois" e
"muitos", mas não em relação a números maiores do que dois.
O objeto matemático reconhecido como possivelmente o mais
antigo é o osso de Lebombo, descoberto nos montes Libombos, na Suazilândia,
e datado de aproximadamente 35000 anos a.C. Tal osso consiste em 29 entalhes feitos
em uma fíbula (ou perônio) de um babuíno. Também foram
descobertos artefatos pré-históricos na África e
na França, datados de entre 35000 e 20000 anos atrás, os quais
sugerem tentativas arcaicas de quantificação do tempo. No
livro How Mathematics Happened: The First 50,000 Years (sem versão em
português), por exemplo, Peter Rudman argumenta que o desenvolvimento do
conceito de números primos apenas pôde ter surgido depois do conceito
de divisão, a qual é por ele datada de após 10000 a.C., sendo que os
números primos provavelmente não eram entendidos até em torno de 500 a.C. Ele
também escreve que "não foi feita nenhuma tentativa de explicar por que
razão uma talha de alguma coisa deve apresentar múltiplos de dois, números
primos entre 10 e 20 e alguns números que são quase múltiplos de 10.".
Os textos matemáticos (em escrita cuneiforme) mais
antigos foram encontrados na Mesopotâmia. Na China, é inventado o ábaco,
primeiro instrumento mecânico para calcular. São criadas as tabuadas e o
cálculo de área é desenvolvido. Estas coisas aconteceram entre 3000 e 2500 a.C.
Aproximadamente em 1600 a.C., é escrito o papiro de Rhind,
principal texto matemático dos egípcios; este contém regras para o cálculo de
adições e subtrações de frações, equações simples de 1º grau, diversos
problemas de aritmética, medições de superfícies e volumes.
De 550 até 450 a.C., é estabelecida a era pitagórica,
caracterizada por grandes conhecimentos na geometria elementar, como o teorema
de Pitágoras. Os pitagóricos foram os primeiros a analisar a noção de número e
estabelecer as relações de correspondência entre a aritmética e a geometria.
Definiram os números primos, algumas progressões e a teoria das
proporções.
O matemático grego Erastótenes idealizou um método com o
qual pôde medir a circunferência da Terra, entre os anos de 276 e 194 a.C.
Entre os anos 300 e 600 o povo hindu cria o sistema
numérico decimal que usamos hoje.
No ano 1100, Omar Khayyam desenvolve um método para
desenhar um segmento cuja longitude fosse a raiz real positiva de um polinômio cúbico
dado. Em 1525, o matemático alemão emprega o atual símbolo da raiz quadrada. Em
1545, Gerolamo Cardano publica o método geral para a resolução de equações do
3º grau. Em 1550, Ferrari torna público o método de resolver equações do 4º
grau. Em 1591, François Viète aplica, pela primeira vez, a álgebra à geometria.
Em 1614, os logaritmos são inventados por Napier. Em 1619, Descartes
cria a geometria analítica.
No ano 1642, Blaise Pascal constrói a primeira máquina de
calcular, com a qual podia-se somar ou subtrair com números de até seis
dígitos. Em 1684, é criado, ao mesmo tempo, por Newton e Leibniz o cálculo
infinitesimal. Em 1746, D’Alembert enuncia e demonstra parcialmente que
qualquer polinômio de grau n tem n raízes reais.
No período compreendido entre o ano 1761 e 1895, muita
coisa aconteceu. Johann Lambert prova que o número PI (π) é irracional (1761).
Leonard Euler, matemático suíço, simboliza a raiz quadrada de -1 com a letra i
(de imaginário) (1777). O matemático italiano Paolo Ruffini enuncia e demonstra
parcialmente a impossibilidade de resolver equações de 5º grau (1798). Laplace
publicou em Paris a Teoria Analítica das Probabilidades, onde faz um
desenvolvimento rigoroso da teoria das probabilidades com aplicação a
problemas demográficos, jurídicos e explicando diversos fatos astronômicos
(1812). Bernhard Bolzano cria o teorema que leva seu nome (1817). O matemático
russo Georg Cantor cria a teoria dos conjuntos (entre 1872 e 1895).
Em 1904, o matemático sueco Niels F. Helge Von Koch
constrói a curva que leva seu nome. As medalhas Fields são criadas para premiar
os matemáticos que se destacam (1924). Em 1975, Mitchell Feigenbaum descobre um
modelo matemático que descreve a transição da ordem ao caos. Em 1977, os
matemáticos K. Appel e W. Haken resolvem o histórico teorema das quatro cores
com a ajuda de um computador.
Um pouco de História
Por volta dos séculos IX e VIII A.C., a matemática
engatinhava na Babilônia.
Os babilônios e os egípcios já tinham uma álgebra e uma
geometria, mas somente o que bastasse para as suas necessidades práticas, e não
de uma ciência organizada.
Na Babilônia, a matemética era cultivada entre os escrivas
responsáveis pelos tesouros reais.
Apesar de todo material algébrico que tinham os babilônios
e egípcios, só podemos encarar a matemática como ciência, no sentido moderno da
palavra, a partir dos séculos VI e V A.C., na Grécia.
A matemática grega se distingue da babilônica e egípcia
pela maneira de encará-la.
Os gregos fizeram-na uma ciência propriamente dita sem a
preocupação de suas aplicações práticas.
Do ponto de vista de estrutura, a matemática grega se
distingue da anterior, por ter levado em conta problemas relacionados com
processos infinitos, movimento e continuidade.
As diversas tentativas dos gregos de resolverem tais
problemas fizeram com que aparecesse o método axiomático-dedutivo.
O método axiomático-dedutivo consiste em admitir como
verdadeiras certas preposições (mais ou menos evidentes) e a partir delas, por
meio de um encadeamento lógico, chegar a proposições mais gerais.
As dificuldades com que os gregos depararam ao estudar os
problemas relativos a processos infinitos (sobretudo problemas sobre números
irracionais) talvez sejam as causas que os desviaram da álgebra,
encaminhando-os em direção à geometria.
Realmente, é na geometria que os gregos se destacam,
culminando com a obra de Euclides, intitulada “Os Elementos”.
Sucedendo Euclides, encontramos os trabalhos de Arquimedes
e de Apolônio de Perga.
Arquimedes desenvolve a geometria, introduzindo um novo método,
denominado “método de exaustão”, que seria um verdadeiro germe do qual mais
tarde iria brotar um importante ramo de matemática (teoria dos limites).
Apolônio de Perga, contemporâneo de Arquimedes, dá início
aos estudos das denominadas curvas cônicas: a elipse, a parábola, e a
hipérbole, que desempenham, na matemática atual, papel muito importante.
No tempo de Apolônio e Arquimedes, a Grécia já deixara de
ser o centro cultural do mundo. Este, por meio das conquistas de Alexandre,
tinha-se transferido para a cidade de Alexandria.
Depois de Apolônio e Arquimedes, a matemática graga entra
no seu ocaso.
A 10 de dezembro de 641, cai a cidade de Alexandria sob a
verde bandeira de Alá. Os exércitos árabes, então empenhados na chamada Guerra
Santa, ocupam e destroem a cidade, e com ela todas as obras dos gregos. A
ciência dos gregos entra em eclipse.
Mas a cultura helênica era bem forte para sucumbir de um só
golpe; daí por diante a matemática entra num estado latente.
Os árabes, na sua arremetida, conquistam a Índia
encontrando lá um outro tipo de cultura matemática: a Álgebra e a
Aritmética.
Os hindus introduzem um símbolo completamente novo no
sistema de numeração até então conhecido: o ZERO.
Isto causa uma verdadeira revolução na “arte de calcular”.
Dá-se início à propagação da cultura dos hindus por meio
dos árabes. Estes levam à Europa os denominados “Algarismos arábicos”, de
invenção dos hindus.
Um dos maiores propagadores da matemática nesse tempo foi,
sem dúvida, o árabe Mohamed Ibn Musa Alchwarizmi, de cujo nome resultaram em
nossa língua as palavras algarismos e Algoritmo.
Alehwrizmi propaga a sua obra, “Aldschebr Walmakabala”, que
ao pé da letra seria: restauração e confonto. (É dessa obra que se origina
o nome Álgebra).
A matemática, que se achava em estado latente, começa a se
despertar.
No ano 1202, o matemático italiano Leonardo de Pisa,
cognominado de “Fibonacci” ressuscita a Matemática na sua obra intitulada
“Leber abaci” na qual descreve a “arte de calcular” (Aritmética e Álgebra).
Nesse livro Leonardo apresenta soluções de equações do 1º, 2º e 3º graus.
Nessa época a Álgebra começa a tomar o seu aspecto formal.
Um monge alemão. Jordanus Nemorarius já começa a utilizar letras para
significar um número qualquer, e ademais introduz os sinais de + (mais) e –
(menos) sob a forma das letras p (plus = mais) e m (minus = menos).
Outro matemático alemão, Michael Stifel, passa a utilizar
os sinais de mais (+) e menos (-), como nós os utilizamos atualmente.
É a álgebra que nasce e se põe em franco desenvolvimento.
Tal desenvolvimento é finalmente consolidado na obra do
matemático francês, François Viete, denominada “Algebra Speciosa”.
Nela os símbolos alfabéticos têm uma significação geral,
podendo designar números, segmentos de retas, entes geométricos etc.
No século XVII, a matemática toma nova forma, destacando-se
de início René Descartes e Pierre Fermat.
A grande descoberta de R. Descartes foi sem dúvida a
“Geometria Analítica” que, em síntese, consiste nas aplicações de métodos
algébricos à geometria.
Pierre Fermat era um advogado que nas horas de lazer se
ocupava com a matemática.
Desenvolveu a teoria dos números primos e resolveu o
importante problema do traçado de uma tangente a uma curva plana qualquer,
lançando assim, sementes para o que mais tarde se iria chamar, em matemática,
teoria dos máximos e mínimos.
Vemos assim no século XVII começar a germinar um dos mais
importantes ramos da matemática, conhecido como Análise Matemática.
Ainda surgem, nessa época, problemas de Física: o
estudo do movimento de um corpo, já anteriormente estudados por Galileu
Galilei.
Tais problemas dão origens a um dos primeiros descendentes
da Análise: o Cálculo Diferencial.
O Cálculo Diferencial aparece pela primeira vez nas mãos de
Isaac Newton (1643-1727), sob o nome de “cálculo das fluxões”, sendo mais tarde
redescoberto independentemente pelo matemático alemão Gottfried Wihelm Leibniz.
A Geometria Analítica e o Cálculo dão um grande impulso à
matemática.
Seduzidos por essas novas teorias, os matemáticos dos
séculos XVII e XVIII, corajosa e despreocupadamente se lançam a elaborar novas
teorias analíticas.
Mas nesse ímpeto, eles se deixaram levar mais pela intuição
do que por uma atitude racional no desenvolvimento da ciência.
Não tardaram as consequências de tais procedimentos,
começando por aparecer contradições.
Um exemplo clássico disso é o caso das somas infinitas,
como a soma abaixo:
S = 3 – 3 + 3 – 3 + 3………..
supondo que se tenha um nº infinito de termos.
Se agruparmos as parcelas vizinhas teremos:
S = (3 – 3) + (3 – 3) + ………..= 0 + 0 +………= 0
Se agruparmos as parcelas vizinhas, mas a partir da 2ª, não
agrupando a primeira:
S = 3 + ( – 3 + 3) + ( – 3 + 3) + ………..= 3 + 0 + 0 + ……… =
3
O que conduz a resultados contraditórios.
Esse “descuido” ao trabalhar com séries infinitas era bem
característicos dos matemáticos daquela época, que se acharam então num “beco
sem saída’.
Tais fatos levaram, no ocaso do século XVIII, a uma atitude
crítica de revisão dos fatos fundamentais da matemática.
Pode-se afirmar que tal revisão foi a “pedra angular” da
matemática.
Essa revisão se inicia na Análise, com o matemático francês
Louis Cauchy (1789 – 1857), professor catedrático na Faculdade de Ciências de
Paris.
Cauchy realizou notáveis trabalhos, deixando mais de 500
obras escritas, das quais destacamos duas na Análise: “Notas sobre o
desenvolvimento de funções em séries” e “Lições sobre aplicação do cálculo à
geometria”.
Paralelamente, surgem geometrias diferentes da de Euclides,
as denominadas Geometrias não euclidianas.
Por volta de 1900, o método axiomático e a Geometria sofrem
a influência dessa atitude de revisão crítica, levada a efeito por muitos
matemáticos, dentre os quais destacamos D. Hilbert, com sua obra “Fundamentos
da Geometria” (“Grudlagen der Geometrie” título do original), publicada em
1901.
A Álgebra e a Aritmética tomam novos impulsos.
Um problema que preocupava os matemáticos era o da
possibilidade ou não da solução de equações algébricas por meio de fórmulas que
aparecessem com radicais.
Já se sabia que em equações do 2º e 3º graus isto era
possível; daí surgiu a seguinte questão: será que as equações do 4º graus
em diante admitem soluções por meio de radicais?
Em trabalhos publicados por volta de 1770, Lagrange (1736 –
1813) e Vandermonde (1735-96) iniciaram estudos sistemáticos dos métodos de
resolução.
À medida em que as pesquisas se desenvolviam no sentido de
achar tal tipo de resolução, ia se evidenciando que isso não era possível.
No primeiro terço do século XIX, Niels Abel (1802-29) e
Evariste de Galois (1811-32) resolvem o problema, demonstrando que as equações
do quarto e quinto grau em diante não podiam ser resolvidas por radicais.
O trabalho de Galois, somente publicado em 1846, deu origem
a chamada “teoria dos grupos” e à denominada “Álgebra Moderna”, dando também
grande impulso à teoria dos números.
Com respeito à teoria dos números não nos podemos esquecer
das obras de R. Dedekind e Gorg Cantor.
R. Dedekind define os números irracionais pela famosa noção
de “Corte”.
Georg Cantor dá início à chamada Teoria dos conjuntos, e de
maneira arrojada aborda a noção de infinito, revolucionando-a.
A partir do século XIX a matemática começa então a se
ramificar em diversas disciplinas, que ficam dada vez mais abstratas.
Atualmente se desenvolvem tais teorias abstratas, que se
subdividem em outras disciplinas.
Os entendidos afirmam que estamos em plena “idade de ouro”
da Matemática, e que neste últimos cinquenta anos tem se criado tantas
disciplinas, novas matemáticas, como se haviam criado nos séculos anteriores.
Esta arremetida em direção ao “Abstrato”, ainda que não
pareça nada prática, tem por finalidade levar adiante a “Ciência”.
A história tem mostrado que aquilo que nos parece pura
abstração, pura fantasia matemática, mais tarde se revela como um verdadeiro
celeiro de aplicações práticas.
PESQUISA E ORGANIZAÇÃO DA POSTAGEM- Professores
Lourdes Duarte
Elza Interaminese e
Eduardo Xavier
FONTES
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_matem%C3%A1tica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/matematica/historia-da-matematica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/matematica/historia-da-matematica
É preciso gostar mesmo de matemática!
ResponderExcluirOlho a candura das ondas bravias
Beijo e um excelente dia.