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terça-feira, 24 de abril de 2018

MITO DE MÉGARA





MITO DE 
MÉGARA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Na mitologia grega, Mégara era a filha mais velha de Creonte, rei de Tebas. Mégara casou-se com Herácles como recompensa por livrar a cidade de Tebas de um tributo que tinha de pagar aos mínios da cidade de Orcómeno. Juntos tiveram três filhos, Terímaco, Creontíades e Deicoon. Creonte também deu sua filha mais nova em casamento a Íficles, que já tinha um filho, Iolau.

Depois da batalha contra os mínios, a ciumenta Hera fez Héracles enlouquecer, e matar os próprios filhos e os dois filhos de Íficles, jogados no fogo. Segundo Pseudo-Apolodoro, Mégara, mais tarde, casou-se com Iolau, sobrinho de Hércules.3

Segundo (Pseudo-)Higino, Héracles também matou Mégara. Por esta versão, foi quando Hércules estava capturando o cão de três cabeças, Cérbero, que Lico, filho de Netuno, planejou matar Mégara e os dois Nota filhos e tomar o reino, mas Hércules matou Lico. Em seguida, Juno fez ele enlouquecer, e matar Mégara e seus dois filhos.

Iolau teve uma filha, Leipefilene, que se casou com Phylas e teve um filho, Hipotes, e uma filha, Thero; alguns autores[quem?] supõem que Leipefilene era filha de Mégara.[carece de fontes]





Mégara era a filha mais velha do rei de Tebas, Creonte. Não era bonita e nem atraente, chegara aos vinte anos e ainda não se casara. Então, em troca de um grande favor, ela foi cedida como um prêmio a Héracles (também conhecido como Hércules) e se tornou sua esposa.

Héracles era filho de Zeus com Alcmena, uma mortal. Um dia, disfarçado de seu marido Anfitrião, que se encontrava distante na guerra, o deus tomou a humana e nela gerou um filho. Para torná-lo imortal, pediu que Hermes o levasse junto ao seio de sua própria esposa, Hera, enquanto ela dormia, para que mamasse o seu leite. Porém, como a criança tinha muita fome, sugou o leite com tal voracidade que muito dele se espalhou pelo firmamento, gerando a Via Láctea, e muitas gotas caíram em vários pontos da terra, de onde brotaram lírios brancos.

Já imortal, Héracles foi levado a terra para que Alcmena terminasse de criá-lo, como se fosse filho legítimo de Anfitrião. Então, ele se tornou um jovem muito forte. Todavia, Hera, a esposa ciumenta e vingativa de Zeus, descobriu o caso e passou a perseguir o rapaz, armando ciladas, das quais ele se saía muito bem.

Na época, Tebas tinha de pagar pesados tributos à cidade de Orcómeno e, por ser bom negociador, Héracles foi incumbido de resolver o problema. O sucesso o tornou um herói e o rei Creonte, como pagamento, deu-lhe como esposa, sua filha Mégara, com quem teve três lindos filhos.

Mas Hera não descansava e, sempre tramando, instigou o rei Creonte a enviar Héracles para outra missão: ele deveria descer até o Hades para trazer de lá o cão Cérbero. Enquanto isso, Hera convenceu Lico, rei da ilha de Eubéia, a destronar Creonte e tomar Tebas para si. Já quase vitorioso, Lico se encanta com Mégara e a convida a ser sua esposa, pois que quem descia para o Hades jamais poderia voltar da terra dos mortos e ela também podia já se considerar uma viúva. Mégara consente, já que o destino quer assim.

Mas Héracles, uma vez mais volta vitorioso de uma missão e quando sabe que Lico deseja sua esposa, o herói enlouquece e, num acesso de fúria provocado por Hera, trespassou o intruso com sua espada. Desconfiando que Mégara o traía, e ainda muito furioso, matou seus três filhos.

Querendo se redimir e continuar a ter uma vida normal, após recuperar a sanidade, Héracles se dirige a um oráculo para saber o que tinha de fazer. Foi-lhe ordenado que deveria servir ao rei de Micenas, seu primo Eristeu, que era simpatizante de Hera. Sob a intervenção constante da deusa que tinha a intenção de eliminá-lo, o rei impôs ao herói doze perigosos trabalhos, mas de todos eles se sai vitorioso. Voltando a Tebas, divorcia-se de Mégara e a entrega para seu sobrinho Jolau, com quem teve uma filha de nome Leipefilene.


Mégara é o símbolo da pessoa comum, que se acha feia e sem encantos, e que se resigna a ter uma vida simples por entender e aceitar que o destino só lhe reserva isso. Ela representa a maioria das pessoas, que não extrapola suas condições, não luta para sair dela e nem se aventura em busca de uma felicidade possível. Pensa que está no mundo apenas para servir e que compõe uma multidão desinteressante, que não faz diferença nem falta para ninguém. Vegeta numa simplicidade e ignorância, esperando resignadamente que uma justiça do além um dia a redima de sua infelicidade.

Mas é sabido que a felicidade, a bondade, o sucesso familiar e profissional, a diferença e o valer a pena estar vivo e atuante, independem daquelas condições impostas pelo que se entende como destino. Ser e permanecer como Mégara e esperar que os problemas se resolvam, que a felicidade venha ao seu encontro, que o amor a procure, é merecer mesmo uma vidinha sem alguma importância para a humanidade.
A sociedade impõe ideologicamente modelos de beleza, de família, de profissões, de comportamentos, de crenças, como se fossem os ideais a serem alcançados e vividos, planificando as relações e transformando os grupos sociais em manadas, como se não houvesse outras formas de se obter sucesso e felicidade. É então que se instala o "complexo de Mégara" como forma única de existência.


 Organização da postagem: Profª Lourdes Duarte 

2 comentários:

  1. Olá querida Elza, que bela aula de Mitologia,circula tão pouco pelos blog este tema ,e é tão interessante pra refrescar a memória Adorei.

    Feliz domingo .
    Bjss!

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  2. Uauuuuuuuuuuuuuu adorei a mega aula de Mitologia! Quantos ensinamentos e conhecimentos adquiri ao ler esse texto tão bem elaborado!
    Beijos carinhosos!

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