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terça-feira, 24 de abril de 2018

MITO DE MEDUSA


                       
            

MITO DE MEDUSA


Medusa já foi uma mulher deslumbrante, que todos os homens da Grécia queriam possuir e toadas as mulheres a invejavam. Mas medusa não podia se casar porque era sacerdotisa de Atena deusa da guerra e virgem, ela estava além dos desejos masculinos, por isso as servas do templo de Atena deveriam ser virgens. Mas Poseidon, enlouquecido pelo desejo, violentou a sacerdotisa virgem dentro do templo de Atena. A inocência de Medusa foi roubada e sua vida mudaria para sempre. Por ter profanado o templo da deusa, Atena despertou sua ira, mas não sobre Poseidon(como deus masculino, o que ele fez não a surpreendeu) aos olhos de Atena era medusa quem devia ser castigada. Ai então a vitima se tornaria a acusada. Atena roga uma sentença arrasadora sobre Medusa e então, Medusa de bela se torna um monstro. Quem a olhasse se petrificaria
No mito, Medusa se tornou uma criatura chamada gorgona (grego antigo - horrível)
A mudança em sua aparência foi só o início do castigo, por causa do seu olhar petrificador, Medusa era um alvo. O guerreiro que a vencesse iria obter a maior arma de uma batalha, pois sua cabeça decepada ainda poderia petrificar. Por isso vários homens tentaram mata-la, mas todos falharam vítimas de seu olhar.

História de Perseu
Em Argos o rei Acrísio é informado de uma profecia na qual ele será morto e destronado por seu neto, caso ele nascesse. Então Acrísio, pelo terror de perder seu reino, manda prenderem sua filha em uma torre onde ela n visse ninguém. Ele a prendeu na torre sem água e quase sem comida, foi o jeito do rei de matá-la se derramar sangue. Quando Acrísio voltou na torre para retirar o corpo morto de sua filha, ele se surpreendeu, pois ela não só estava viva como também estava segurando um filho em seu braço, este filho era Perseu. Ele não acreditou que alguém tivesse conseguido entrar naquela torre e engravidado sua filha, mas seu pai não era humano, seu pai era Zeus.
Perseu nasce tanto humano quanto divino, ou seja, ele tinha poderes divinos, mas era mortal.
Acrísio com medo de que a profecia se realizasse resolve colocar mãe e filho em um barco e joga-los a deriva no mar, sem comida sem água. Ele esperava que mãe e filho morressem, mas Zeus, pai divino de Perseu o protegeu. Os dois terminaram parando em Sérifos onde Perseu cresceu muito forte e protetor de sua mãe, ele sabia que sua mãe corria perigo, pois o rei de Sérifos queria forçá-la a casasse com ele, mas a presença de Perseu atrapalhava seus planos. Então o rei pede para que todos os seus súditos dessem a ele um presente bem caro e quem não cumprisse essa ordem seria exilado. Como Perseu era pobre não poderia cumprir a ordem e seria exilado, perdendo sua mãe para sempre. Então como não podia dar nada para o rei ele vai buscar algo que ninguém nunca daria a ele, a cabeça de Medusa.

Morte da Medusa
Enquanto a Medusa esperava um filho de Poseidon, deus dos mares, teria sido decapitada pelo herói Perseu. Com a ajuda divina de Zeus que manda Hermes, seu mensageiro entregar a ele as sandálias aladas, e de Hades, que lhe deu um elmo de invisibilidade, uma espada e um escudo espelhado, o heroi cumpriu sua missão, matando a Górgona após olhar apenas para seu inofensivo reflexo no escudo, evitando assim ser transformado em pedra.
Agora Perseu tinha uma das armas mais poderosas da antiguidade e ele tinha vários alvos em mente.


Perseu salva sua mãe



Enquanto ele estava matando a Medusa, sua mãe era forçada a se casar com o rei de Serifos. Perseu precisava ser rapido, Ele voou com a ajuda de suas sandália em direção a Séfiro e enquanto ele voava, gotas de sangue da cabeça de Medusa caiam na areia do deserto e delas surgiam centanas e centenas de serpente venenosas, essas gotas de sangue deram origem a todas as especies de serpente conhecida pelos romanos no norte da África.
Perceu chegou a Séfiros no exato momento da cerimônia de casamento e quando ele viu que era sua mãe quem estava no altar ele ficou furioso e falou "rei aqui está seu presente", o rei Polidetes ao olhar para a cabeça da meduza foi transformado em pedra ao olhar para a cabeça da Medusa. Perseu deu então a cabeça da Górgona para Atena, que a colocou em seu escudo, o Aegis.




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Leia mais em: Mitologia Grega: Mito da Medusa
 

 RESUMO DO MITO


O casal de deuses marinhos, Fórcis e Ceto, tiveram três filhas: Medusa, Esteno e Euríale. Como eram muito belas, Atenas, a deusa da sabedoria, escolheu a primeira para ser uma sacerdotisa em seu templo. Para que assim fosse, a jovem deveria ter uma beleza excepcional e ser ainda virgem. Medusa então se tornou a mais bela sacerdotisa de Atenas. 
O seu belo perfil e lindos cabelos, que lhe cobriam metade das costas, chamaram a atenção dos adoradores de Atenas, deixando a deusa um pouco enciumada. Mesmo sabendo que era desejada pelos homens, Medusa só se preocupava em cumprir perfeitamente suas funções no templo.

Porém, não eram somente os homens que a desejavam, o deus do mar, Poseidon, intencionou possuí-la assim que a viu. Ficou tão apaixonado que faria qualquer coisa para isso. Mas Medusa, como sacerdotisa jamais poderia sair do templo. Então, disfarçado, escondeu-se atrás do grande altar e, quando não havia mais ninguém no templo, surpreendeu Medusa e a possuiu contra a sua vontade.

Atenas, quando soube que seu templo havia sido violado, descarregou sua ira na inocente Medusa. Primeiro, transformou-a num ser mortal, depois escureceu sua pele e a revestiu de escamas de réptil. Mas seus cabelos continuavam belos e sedosos, então a deusa os transformou em serpentes. Medusa ficou parecida a uma velha medonha e, mesmo se desculpando, implorando que estava grávida e exigindo justiça, não foi perdoada.
 Por fim, Atenas determinou que todos que olhassem para Medusa se transformassem imediatamente em uma estátua de pedra. Medusa foi viver com as irmãs em uma caverna, no extremo ocidente da Grécia. Eram chamadas de ‘as irmãs górgonas’, porque a cada dia se tornavam mais feias e repugnantes. Todos se esquivavam de passar perto com medo de virarem pedra.

Em uma ilha próxima, o tirano rei Polidectes raptou Dânae, mãe do jovem e valente Perseu. Ameaçando violentá-la, exigiu que o jovem lhe trouxesse a cabeça de Medusa. Mas como realizar uma proeza dessas se também ele, como todos os mortais, temia o poder do olhar da górgona? Sensibilizada e querendo dar um fim àquele episódio, que poderia até manchar sua imagem, a deusa Atena ajudou Perseu cedendo a ele o elmo de Hades, que lhe tornava invisível, as sandálias aladas de Hermes, um alforje para transportar a cabeça da Medusa e um escudo de bronze brilhante, para que ele pudesse enfrentar as três irmãs. Perseu entrou na caverna enquanto elas dormiam e, mirando o pescoço de Medusa pelo reflexo do escudo, separou a cabeça do monstro, colocou-a no alforje e saiu da caverna voando. Chegando à ilha, salvou sua mãe e presenteou a deusa Atenas com a cabeça decepada, que continha o mesmo poder transformador de quando era viva. Atenas pregou a face da Medusa em seu escudo e lá ela está até hoje.


Não há quem não se sensibilize com a história de Medusa, da injustiça que sofreu e do seu trágico fim, e não se perguntam por que Atenas preferiu puni-la ao invés de vingá-la. Fazendo parte de um panteão de deuses masculinos, Atenas deveria ficar ao lado deles e garantir seu status ou decepcionar os humanos e perder sua condição da deusa mais amada na maior cidade da Hélade? Ela preferiu a primeira versão. Já Perseu, o assassino de Medusa, passou à história como herói.


Para Freud, ela representa a castração, associada na mente da criança à descoberta da sexualidade materna e sua negação. Para outros psicanalistas, representa os conflitos não resolvidos da deusa com o seu pai, sugerindo que as filhas decepcionam os pais ao se casarem e se associarem a um macho diferente. As feministas da década de sessenta a tomaram como símbolo de sua ira contra as imposições do patriarcado chauvinista, como um mapa que as guiassem ao poder e as libertassem enquanto pessoas. Para a maioria é só mais uma história de injustiça contra a mulher.

  Organização da postagem: Profª Lourdes Duarte

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