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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

54ª EDIÇÃO DO POETIZANDO E ENCANTANDO





Objetivo da brincadeira


A brincadeira tem como objetivo a  interação entre amigos, visitando e comentando  os blogues  participantes.


 A partir de uma ou mais  imagens indicada pela Profª  Lourdes Duarte a  cada semana,em seu blog Filosofando na vida, desenvolve-se a  criatividade escrevendo  versos, poesias, pensamentos ou mensagens.
É uma brincadeira sem competição, participa-se com o coração e o amor a poesia.


                                IMAGENS ESCOLHIDAS PARA NOSSA PARTICIPAÇÃO.



O Início da Primavera 2018 começa às 22h53 do dia 22 de setembro de 2018; e termina em 21 de dezembro de 2018.
Não poderia deixar de lembrar dessa linda estação vendo esta bela imagem que a Profª Lourdes nos sugere. Apesar de que:
Nem sempre
a primavera
surge nas estações...
Ela também
se manifesta nas mãos.
De quem tem o dom,
de semear o amor!


Primavera
Célia Cristina Prado


O verde se torna mais verde,
as cores mais vivas, mais intensas,
brilham com sua alegria e magia,
como se fosse um mundo de fantasia.


Os dias mais coloridos, mais perfumados,
eu sei bem porquê tudo está assim,
é ela quem está de volta,
bela e doce Primavera que voltou enfim!





SAIBA MAIS SOBRE A PRIMAVERA


A primavera é a estação que antecede o verão e sucede o inverno. No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, esta estação é caracterizada pelo desabrochar das flores, chuvas e pelo aquecimento da temperatura.
Nesta estação, o clima é mais ameno, ou seja, não tão quente quanto o verão, e nem muito frio como no inverno.
Equinócio da Primavera
O equinócio da primavera marca o início da primavera no Brasil. O equinócio é um fenômeno astronômico onde o Sol atinge com maior intensidade as regiões próximas à linha do Equador. No equinócio, o dia tem a mesma duração no hemisfério Norte e no hemisfério Sul.
Fim da Primavera
O fim da primavera é marcado por outro evento astronômico: o solstício de Verão. Este é o período em que o hemisfério Sul está inclinado cerca de 23,5º na direção do Sol. Em 2018, o solstício de Verão será às 19h22 ou 20h22 (para estados com horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2018 no Brasil.



Participação da  aluna Vanessa Oliveira que nos encanta com sua linda poesia.




SEM VOCÊ
Autora Vanessa Oliveira

Do seu lado é meu lugar
E isso ninguém pode mudar
Preciso de você a todo momento,
Você tem o dom de despertar em mim
Meu melhor sentimento.

Sem você não sou ninguém
Você me faz tão bem,
Com você vou mais além.

Você é minha única companhia
Noite após dia,
E tudo que eu mais quero
É entrar na sua vida
E você nunca mais sair 
Da minha vida.

Nosso beijo encaixa-se perfeitamente
Você adora perturbar minha mente
Estou começando a ficar dependente
De tanto só pensar na gente.

Esse amor está ficando imprudente
Consumindo tudo que há de bom na mente
Meu desejo é que fiquemos juntos
Pra todo sempre!



Abraços primaveril das amigas Elza e Vanessa.


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Carlos Drummond de Andrade Movimento literário




Carlos Drummond de Andrade
Movimento literário

Carlos Drummond de Andrade, cronista, jornalista, funcionário público e, principalmente, poeta. Um dos maiores nomes da literatura brasileira apostou em versos livres e linguagem objetiva nas suas obras. Drummond, além de poemas, escreveu livros em prosa e alguns de temática infantil.
O mineiro morou no Rio de Janeiro por muitos anos, mas a terra natal, Itabira, sempre esteve presente nos seus versos. O poeta ainda trata da questão da existência, do individualismo e do fazer poético. Em uma fase mais social, apresenta versos que mostram solidariedade e desejo de transformação.
Drummond viveu em um período marcado pela Guerra Fria. A incerteza da época pode ser percebida em sua obra, o eu-lírico se mostra sem esperança e impotente diante de certas situações.
Com características modernistas, Drummond aposta no verso livre, sem métricas. O poeta faz parte da segunda fase do modernismo brasileiro, período marcado pela consolidação do movimento literário. Cecília Meireles, Murilo Mendes, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo e Vinícius de Morais também fazer parte dessa geração.
Estilo
Carlos Drummond de Andrade apresenta uma poesia concreta, objetiva e com linguagem mais popular. O autor incentiva a liberdade para escrever, como muitos modernistas do seu tempo, e dá um tom ácido aos seus escritos com versos irônicos e sarcásticos.


As sem-razões do amor
Carlos Drummond de Andrade


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.


Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.


Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.


Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.



A UM AUSENTE
Carlos Drummond de Andrade


Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.


Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?


Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.


Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.



MANEIRA DE AMAR

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".
Carlos Drummond de Andrade
Fonte :
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/carlos-drummond-de-andrade.html

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Grécia Antiga é a época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.C. e os período da História Antiga em que a civilização grega se desenvolveu.


Grécia Antiga é a época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.C.
e os período da História Antiga em que a civilização grega se desenvolveu.



     A Grécia Antiga constituiu um longo período da História Antiga em que a civilização grega se desenvolveu a tal ponto que exerceu enorme influência sobre a sociedade ocidental.
Grécia Antiga é o nome dado à civilização que foi constituída na área que abrange o sul da península Balcânica, ilhas do Mar Egeu e o litoral da Ásia Menor. A importância da Grécia Antiga para o mundo ocidental é grande em virtude, principalmente, dos aspectos cultural, científico, filosófico e político dessa civilização que foram legados à civilização contemporânea.

     O primeiro processo de povoamento da região que pode ser considerado como originário da civilização grega foi o que ocorreu na ilha de Creta, entre 2000 e 1400 a.C. Pouco se sabe sobre a forma de organização da sociedade cretense (ou minoica), apesar de haver um grande trabalho arqueológico sendo realizado nas ruínas dos palácios da ilha, cujo mais famoso é o de Cnossos. Entretanto, sabe-se que os cretenses controlaram o comércio no Mar Mediterrâneo até que houve a extinção da civilização por volta de 1400 a.C.
Além desse período considerado como inicial, os historiadores dividem ainda a existência da civilização da Grécia Antiga em mais quatro períodos: Pré-Homérico – do século XX ao século XII a.C.; Homérico – do século XII ao século VIII a.C.; Arcaico – do século VIII ao século VI a.C.; Clássico – do século V ao século IV a.C.; Helenístico – do século IV ao século I a.C.


O período Pré-homérico aproximou-se do período da civilização cretense e tem como principal característica a ocupação da Grécia Continental pelos povos de origem indo-europeia, sendo que primeiramente foram os aqueus a chegarem à região, sendo sucedidos pelos eólios e jônios. Por fim, temos os dórios, povos essencialmente guerreiros que possivelmente foram os responsáveis pela dispersão de vários grupos humanos pelas ilhas do Mar Egeu e pelo litoral da Ásia Menor, processo denominado de primeira diáspora.
O período Homérico recebeu esse nome em decorrência de as obras Ilíada e Odisseia, as principais fontes de estudo do período, serem atribuídas ao poeta Homero. Essa situação indica também um período de volta ao campo desses povos e o abandono da escrita.
Nesse período, as comunidades gentílicas fortalecerem-se, e o núcleo social orbitava sobre os genos – famílias coletivas constituídas por um grande número de pessoas sob a liderança de um monarca.

Em um primeiro momento, as terras das comunidades gentílicas eram comunitárias, mas o desenvolvimento verificado entre os séculos XII e VIII a.C. levou à privatização das terras, ao crescimento demográfico e à ocorrência de uma segunda diáspora, realizada em decorrência da crise da sociedade gentílica. A segunda diáspora originou a Magna Grécia, nome pelo qual ficou conhecido o processo de colonização de regiões do Mediterrâneo ocidental, principalmente no sul da Península Itálica.
Período Homérico


O Período Homérico corresponde ao segundo período de desenvolvimento da civilização grega que ocorreu após o período pré-homérico, entre os anos de 1150 a.C. a 800 a.C..
O nome dado a esta fase, está relacionado com o poeta grego Homero, autor dos poemas épicos “A Ilíada” e a “Odisseia”.
Com a invasão dos povos dórios nas regiões gregas, a sociedade da época sofreu no período anterior a diáspora grega (dispersão de diversos povos), visto a maneira violenta que eles tomaram e destruíram diversas cidades da Hélade grega.
Após esse evento, que pôs fim ao período anterior (pré-homérico), a sociedade grega passa por uma fase de reestruturação, que tem início com o período homérico.
Assim, diversas colônias gregas são fundadas e surgem os genos, um tipo de organização social familiar desenvolvido a partir desse período. Em outras palavras, essa fase marcou a substituição da cultura micênica pela gentílica (dos genos).
As principais características dos genos eram: sistema fechado, autônomo e autossuficiente (independência econômica), de forma que o trabalho coletivo era realizado por membros da mesma família.
Eles eram comandados pelo Pater, o chefe e autoridade máxima dessas organizações que possuía autoridade política, militar e religiosa. Assim, os genos eram sociedades patriarcais, cujos membros compartilhavam laços consanguíneos.
Nos genos, os bens eram comuns a todos os habitantes, ou seja, era baseado numa sociedade igualitária, donde seus membros (os gens) cultivavam as terras e criavam animais para o sustento de todos.
No entanto, esse sistema de organização econômica e social entrou em decadência, levando a “segunda diáspora grega”.
A desestruturação das comunidades gentílicas ocorreu porque a população foi crescendo e almejou melhores condições de vida. Assim, com o passar do tempo, o trabalho nos genos não suportava alimentar toda a população.
Da mesma forma que ocorreu na primeira diáspora grega, ou seja, a fundação de diversas colônias, no período homérico esse fator também é propulsionado com a dispersão de diversos povos, dando origem a importantes cidades-estado como Bizâncio, Marselha, Nápoles, Siracusa, dentre outras.
Além disso, a decadência dos genos possibilitou uma fragmentação social e econômica tendo em conta a proximidade com os chefes dessas organizações, que por fim, levou a uma nova estrutura social dividida em: eupátridas (bem-nascidos), georgóis (agricultores) e thetas (marginais).
Surge, portanto, as classes sociais e a propriedade privada na Grécia Antiga, pondo fim ao período homérico e dando início ao período arcaico.







O período Clássico foi marcado pelo apogeu da civilização grega, principalmente pelo desenvolvimento econômico e cultural verificado em Atenas. As Guerras Médicas colocaram no campo de batalha duas grandes civilizações, a grega e a persa, proporcionando uma unidade entre as diversas cidades-estados gregas para enfrentar um inimigo que ameaçava conquistar seus territórios.
A vitória grega possibilitou o crescimento ainda maior do comércio controlado pelos atenienses no Mediterrâneo, marcando o período conhecido como imperialismo ateniense. Por outro lado, a cidade conheceu o período de seu apogeu cultural com o estímulo às diversas práticas artísticas, como teatro, arquitetura e filosofia, destacando a construção do Parthenon e a produção filosófica de Platão e Aristóteles.
As disputas internas às cidades-estados gregas, marcadas principalmente pela Guerra do Peloponeso, indicaram o declínio dos gregos. Após essa guerra, iniciou-se o período Helenístico, com a civilização grega sendo dominada pelos macedônicos, principalmente por Alexandre Magno. Alexandre levou o Império Macedônico à maior extensão de suas fronteiras, conquistando o Egito, a Pérsia e chegando até a Índia. Com essa expansão imperial e com o legado cultural grego, Alexandre pretendeu fundir as culturas gregas e orientais em um processo conhecido como helenismo. Entretanto, com sua morte precoce, aos 33 anos de idade, seus sucessores não puderam manter a unidade do império, caracterizando também o fim da Grécia Antiga.
A Grécia clássica aumentou após a queda dos tiranos atenienses ea instituição de reformas democráticas Clístenes, e durou todo o 5 º e 4 º séculos aC.



O período clássico seguiu o período arcaico, e foi sucedido pelo período helenístico.
Grande parte da política ocidental moderna, do pensamento artístico e científico, da literatura e da filosofia deriva desse período da história grega.
Por meio das reformas de Clístenes, o povo dotou a cidade de instituições isonômicas e estabeleceu o ostracismo.

Um conjunto de reformas feitas à administração política ateniense durante esse período levou ao surgimento de uma democracia mais ampla nas décadas de 460 e 450 aC.
Termos chave
trittyes : Divisões populacionais na antiga Ática, estabelecidas pelas reformas de Clístenes em 508 aC.
ostracismo : Um procedimento sob a democracia ateniense pelo qual qualquer cidadão poderia ser expulso da cidade-estado de Atenas por dez anos.
isonómico : Uma palavra usada por antigos escritores gregos para se referir a vários tipos de governo popular com o objetivo geral de “direitos iguais”.
Cleisthenes : Um nobre ateniense da família Alcmaeonid, creditado com a reforma da constituição da antiga Atenas, e colocando-a em pé de igualdade em 508/7 aC.
Grécia Clássica : Um período de 200 anos na cultura grega, com duração de 5 a 4 séculos aC.

   A Grécia Clássica foi um período de 200 anos na cultura grega que durou do 5º ao 4º séculos aC. Este período viu a anexação de grande parte da Grécia moderna pelo Império Persa, bem como a sua subsequente independência. A Grécia clássica também exerceu poderosa influência sobre o Império Romano e influenciou grandemente as fundações da civilização ocidental. Grande parte da política ocidental moderna, do pensamento artístico e científico, da literatura e da filosofia deriva desse período da história grega. O período clássico foi precedido pelo período arcaico, e foi sucedido pelo período helenístico.


Apesar da perda de influência política e econômica, a cultura grega iria ser assimilada pelos romanos, povo que iria dar continuidade ao legado cultural da Grécia Antiga e que contribuiria para que as características do mundo grego chegassem até os dias atuais.

Quando falamos em Grécia Antiga não estamos nos referindo a um país unificado. Na verdade eram um conjunto de cidades que compartilhavam a língua, costumes e algumas leis. No entanto, muitas delas eram até inimigas entre si como foi o caso de Atenas e Esparta.
De todos as maneiras, no Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude desenvolvendo as arte da música, pintura, arquitetura, escultura, etc.
Dessa maneira, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o bem-comum. Estava lançada, assim, a democracia.
Sociedade
Cada polis tinha sua própria organização social. Algumas, como Atenas, admitiam a escravidão, por dívida ou guerras. Por sua vez, Esparta, tinha poucos escravos, mas possuíam os servos estatais, que pertencia ao governo espartano.
Ambas cidades tinham uma oligarquia que os governava que também eram os proprietários das terras cultiváveis.
Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados metecos. Só era cidadão quem nascia na cidade e por isso, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis.
Entenda mais em: Esparta e Atenas.




O período Arcaico teve como principal característica o fortalecimento das cidades-estados ou as pólis gregas. As cidades-estados que mais se destacaram foram Esparta e Atenas. A primeira em virtude de sua estrutura aristocrática e guerreira, cuja organização social era rigidamente hierarquizada. A segunda pelo desenvolvimento do comércio em diversas regiões do mar Mediterrâneo, principalmente com as áreas de colonização da Magna Grécia, e também pelas instituições políticas criadas.

Em Atenas, as lutas políticas entre as distintas classes sociais levaram à criação da democracia política, na qual poderiam participar das decisões sobre os rumos da pólis os cidadãos, grupo formado pelos homens maiores de 21 anos, filhos de pais e mães atenienses. Estavam excluídos dos direitos de cidadania as mulheres, os estrangeiros e os escravos.





Período Helenístico

        O período conhecido como helenístico foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. Os sopros inspiradores da Grécia se disseminaram, nesta época, por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, rei da Macedônia. Com suas investidas bélicas ele incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo a Índia.
Neste momento desponta algo novo no cenário mundial, uma cultura de dimensão internacional, na qual se destacam a cultura e o idioma grego. Esta era tem a duração de pelo menos trezentos anos, encontrando seu fim em 30 a.C., com a invasão do Egito pelos romanos. Alexandre Magno.
O período helenístico é caracterizado principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da Antiguidade. Antes disso, porém, os próprios romanos foram dominados pelos gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo Império Romano.
Agora não havia mais limites entre os diferentes territórios, as diversas culturas e religiões. Antigamente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético, no qual misturam-se as mais variadas visões religiosas, filosóficas e científicas. Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente no campo das artes e literatura.
Entre os alexandrinos floresceram as mais significativas edificações culturais deste período – o Museu, que englobava o Jardim Botânico, o Zoológico e o Observatório Astronômico; e a famosa biblioteca de Alexandria, que abrigava pelo menos 200.000 livros, salas nas quais os copistas trabalhavam ativamente e oficinas direcionadas para a confecção de papiros. Outro núcleo cultural importante foi o de Antioquia, capital da Síria, localizado próximo à foz do rio Orontes, em pleno Mediterrâneo.
A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica.





Economia

A economia grega se baseava em produtos artesanais, a agricultura e o comércio.
Os gregos faziam produtos em coro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas.
Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de pequeno porte.
O comércio estava presente e afetava toda sociedade grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a moeda "dracma".
Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao mercado local, quanto o grande comerciante, que possuía barcos que faziam toda rota do Mediterrâneo.


Religião

A  religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, seres humanos que alcançavam a imortalidade e deuses que perdiam sua condição imortal.
As estórias dos deuses serviam de ensinamento moral à sociedade, e também para justificar atos de guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida cotidiana e, praticamente, havia uma deidade para cada função.


CULTURA

 A cultura grega está intimamente ligada à religião. A literatura, a música e o teatro contavam os feitos dos heróis e de sua relação com os deuses que viviam no Olimpo.

As peças teatrais eram muito populares e todas as cidades tinham seu palco onde eram encenadas as tragédias e comédias.
A música era importante para alegrar banquetes civis e acompanhar atos religiosos. Os principais instrumentos eram a flauta, tambores e harpas. Esta última era utilizada para ajudar os poetas a recitarem suas obras.
Igualmente, os esportes faziam parte do cotidiano grego. Por isso, para celebrar a aliança entre as diferentes polis, organizavam-se competições nos tempos de paz.
A primeira delas foi realizada em 776 a.C, na cidade de Olímpia e daí seria conhecida como Jogos Olímpicos, ou simplesmente, Olimpíadas.


Ascensão das cidades-estados

O termo “cidade-estado”, que é de origem inglesa, não traduz completamente o termo grego para essas mesmas entidades, polis. Poleis eram diferentes das cidades-estado antigas em que eram governados por corpos dos cidadãos que viviam lá. Muitos foram inicialmente estabelecidos, como em Esparta, através de uma rede de aldeias, com um centro de governança sendo estabelecido em um centro urbano central. À medida que as noções de cidadania alcançaram proeminência entre os proprietários de terras, a polischegou a incorporar um corpo inteiro de cidadãos e o termo poderia ser usado para descrever a população de um lugar, em vez da localização física em si. Elementos básicos de uma polis  freqüentemente incluíam o seguinte:

- Autonomia, autonomia e independência
- Um centro social e mercado financeiro, chamado ágora
- Planejamento Urbano e Arquitetura
- Templos, altares e outros recintos sagrados, muitos dos quais seriam dedicados à divindade patronal da cidade
- Espaços públicos, como ginásios e teatros
- Paredes defensivas para proteger contra invasão
- Cunhagem cunhada pela cidade.


 Polis  foram estabelecidos e expandidos pelo synoecism, ou a absorção de aldeias próximas e tribos. A maioria das cidades era composta de várias tribos que, por sua vez, eram compostas por grupos que compartilhavam ancestrais comuns e suas famílias estendidas. Território era um meio menos útil de pensar sobre a forma de uma pólis do que regiões de associações religiosas e políticas compartilhadas.


Habitantes de uma polis eram tipicamente divididos em quatro classes sociais separadas, com o status de um indivíduo geralmente sendo determinado no nascimento. Homens adultos livres, nascidos de cidadãos legítimos, eram considerados cidadãos com plenos direitos legais e políticos, incluindo o direito de votar, ser eleitos no cargo e portar armas, com a obrigação de servir no exército durante a guerra. Os parentes femininos e filhos menores de cidadãos plenos também eram considerados cidadãos, mas não tinham direitos políticos formais. Eles eram tipicamente representados na sociedade por seus parentes adultos do sexo masculino. Cidadãos de outras poleis que escolheram residir em uma polis diferentepossuíam plenos direitos em seu lugar de origem, mas não tinham direitos políticos em seu novo local de residência. Caso contrário, esses cidadãos tinham direitos pessoais e de propriedade completos sujeitos a tributação. Finalmente, os escravos eram considerados posses de seu dono e não tinham direitos ou privilégios além daqueles concedidos por seu dono.

Pesquisa e organização da postagem: professoras
Lourdes Duarte
Melânia da Natividade


Fontes bibliográficas: